Antigamente, o celular tinha apenas a função de realizar ligação, o que fazia com que as pessoas não passassem muito tempo utilizando o aparelho. Nos tempos atuais, com tantas opções no celular – aplicativos de mensagem, redes sociais, vídeos, e-mails, aplicativo de banco -, atire a primeira pedra quem não perde horas mexendo no aparelho.
Mas viver grudado no celular pode afetar diretamente sua saúde. Isso porque ao mexer em aparelhos móveis - e aqui também está incluso tablets e notebooks, por exemplo – a nossa cabeça encurva 60º e, com isso, ela também passa a pesar mais.
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De acordo com o ortopedista Djalma Amorim Jr., do Itaigara Memorial, a cabeça em posição normal pesa de 4 a 6kg. Quando a encurvamos, ela passa a pesar até 27kg. “O celular, o home office na posição inadequada, acaba sobrecarregando a cervical e começamos a sentir dores”, explica.
E essas dores são classificadas como Síndrome do Pescoço de Texto. Sim, é justamente a posição que nosso pescoço fica ao escrever um texto que faz com que essas dores apareçam.
Essa sobrecarga resultante da falta de ergonomia no uso dos aparelhos portáteis, de acordo com o especialista, precisa ser tratada como uma lesão muscular. Ou seja, remédios podem ser receitados, mas analgésicos, para aliviar a dor. Mas tratamento inclui atividade física, RPG, acupuntura e fisioterapia. O objetivo é fortalecer o músculo tensionado.
Além disso, é necessário fazer um reajuste do alinhamento do corpo, como explica Fabrício Chies, ortopedista de coluna do Itaigara Memorial. “Ao sentar-se em uma cadeira, ela precisa tocar a escápula. Os nossos braços precisam estar apoiados na cadeira e o punho na mesa”, reforça.
Além disso, a tela precisa estar na altura dos olhos, sempre na linha do horizonte, sem estar mais para baixo ou para cima.
Redação iBahia
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