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SAÚDE

Sexo pode gerar parada cardíaca, mas riscos são mínimos

Atividade sexual foi associada a menos de 1% dos casos analisados

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Redação iBahia

13/11/2017 às 10:42 • Atualizada em 31/08/2022 às 20:55 - há XX semanas
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A ligação entre paradas cardíacas e atividade sexual é mais frequente entre homens do que entre mulheres, mas, de acordo com um estudo realizado pelo Cedars-Sinai Heart Institute, em Los Angeles, nos Estados Unidos, o sexo é um gatilho raro de paradas cardíacas súbitas.

Apenas 34 de 4.557 paradas cardíacas examinadas pelo estudo ocorreram durante ou até uma hora após relações sexuais, e 32 dos pacientes afetados eram homens.

Segundo o médico Sumeet Chugh, responsável pela pesquisa, o estudo é o primeiro a avaliar a atividade sexual como um gatilho em potencial de paradas cardíacas. A pesquisa foi apresentada durante um encontro da Associação Americana do Coração.

A parada cardíaca é fatal a não ser que seja realizada ressuscitação cardiopulmonar, diferentemente do ataque cardíaco, quando o fluxo sanguíneo para o coração é bloqueado. Sabe-se que relações sexuais podem desencadear ataques cardíacos, porém a ligação com paradas cardíacas era desconhecida anteriormente.

Chugh e seus colegas analisaram registros hospitalares de casos de parada cardíaca em adultos entre 2002 e 2015 em Portland, no estado americano do Oregon. Atividade sexual foi associada à menos de 1% dos casos. A grande maioria dos pacientes eram homens, provavelmente de meia idade, negros e com histórico de doença cardiovascular.

O estudo realizado por Chugh também descobriu que a ressuscitação cardiopulmonar foi realizada em apenas 1/3 dos casos, apesar de terem sido testemunhados pelos parceiros.

"Essas descobertas salientam a importância de esforços contínuos para educar as pessoas sobre a importância da ressuscitação cardiopulmonar para parada cardíaca pulmonar, independentemente das circunstâncias", disse Chugh à BBC.

Após um ataque cardíaco ou cirurgia, a Fundação Inglesa do Coração sugere que pacientes deve esperar quatro a seis semanas antes de voltar a realizar atividades sexuais.

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