Um mercado alternativo aos planos de saúde começa a crescer no país oferecendo cartões pré-pagos e de descontos para exames, consultas e compra de remédios. O foco são 2,7 milhões de pequenas e médias empresas, que não são obrigadas por convenção trabalhista da categoria a oferecer planos de saúde aos funcionários. Entenda como funciona esse mercado.
O que esses serviços de saúde oferecem aos usuários?
Os sistemas, seja por aplicativo ou cartão, prometem preços mais baixos em uma rede referenciada de clínicas, médicos e laboratórios, além de farmácias. Há casos que incluem até seguro de vida e assistência funeral. A maioria dos modelos está disponível para pessoas físicas e jurídicas, mediante pagamento de uma mensalidade ou compra de serviços avulsos, uma consulta ou um exame, por exemplo. Já o cartão pré-pago é voltado a empresas que podem carregar um valor mensal para uso em serviços de saúde pelos seus funcionário.
É permitida a inclusão de dependentes?
A maior parte dos sistemas oferecidos a empresas permite a inclusão de até três beneficiários por funcionário, com pagamento de mensalidade. Também é permitida a inclusão de dependentes na contratação de pessoas físicas.
O que fica de fora?
Não há acesso a serviços hospitalares, internação e emergência nem tratamentos de doenças crônicas. A rede credenciada não inclui serviços como o de hemodiálise e de quimioterapia.
Como funciona o cartão pré-pago?
O serviço prevê que usuário receba o número do cartão e faça o acompanhamento do seu saldo e extrato pelo aplicativo. O cartão é recarregado mensalmente pela empresa, mas, se o crédito acabar e o usuário precisar usar o serviço, terá que pagar pela recarga.
Se não usar o cartão, o valor da recarga acumula?
Segundo a Ticket, o cartão permite que o colaborador acumule saldo de até R$ 5 mil. O valor acumulado pode ser usado pelo funcionário da empresa e pelos seus beneficiários, já que todos usam um único cartão.
O crédito acumulado pode ser usado após a demissão?
Cada empresa, de acordo com seu contrato, determina se o funcionário demitido poderá ter acesso a esse crédito.
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Redação iBahia
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