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Vacina tríplice viral pode proteger contra coronavírus

Isso pode explicar o motivo de crianças serem pouco afetadas pelo vírus

Redação iBahia • 22/04/2020 às 21:20 • Atualizada em 30/08/2022 às 0:18 - há XX semanas

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A vacina tríplice viral, que protege contra sarampo, caxumba e rubéola, pode prevenir também a infecção pelo novo coronavírus, dizem cientistas citados pelo jornal britânico "The Sun". Especialistas da Universidade de Cambridge, na Inglaterra, afirmam que a imunização - administrada normalmente no Brasil aos bebês com 12 meses de idade, com a segunda dose aos 15 meses - pode ser a razão pela qual as crianças não são tão severamente afetadas pela Covid-19.

Segundo explica a publicação, os pesquisadores descobriram que as principais proteínas dos vírus de sarampo, caxumba e rubéola têm uma similaridade inesperada com certas proteínas do coronavírus.

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Mas o estudo, que ainda não foi revisado por outros cientistas, diz que administrar a tríplice viral a grupos etários de risco ainda precisa de considerações adicionais para ser considerada uma intervenção segura e apropriada. Os especialistas reiteraram que são necessárias pesquisas detalhadas em grandes populações humanas para determinar se a vacina pode reduzir a gravidade da Covid-19.

No Reino Unido, diz o "The Sun", 95% das crianças de 5 anos tomaram a primeira dose - a meta da Organização Mundial de Saúde (OMS) -, mas apenas 87,4% tomaram a segunda. No início deste mês, especialistas revelaram que essa queda colocou os britânicos em risco de uma epidemia de sarampo durante o surto de coronavírus.

O Unicef ​​estimou que 117 milhões de crianças em 37 países podem não ser imunizados, pois a Covid-19 força o distanciamento social e pressiona os serviços de saúde. Além disso, muitos jovens adultos nascidos no fim dos anos 90 e início dos anos 2000 não tomaram a tríplice viral quando eram crianças.

Isso porque, em 1998, o médico britânico Andrew Wakefield ganhou as manchetes ao redor do mundo alegando que havia uma ligação entre a vacina e o autismo. Acredita-se que suas descobertas - publicadas na revista médica "The Lancet" - tenham levado a preocupações generalizadas entre os pais sobre dar a vacina a seus filhos.

A Lancet desmentiu a história em 2010, depois que o artigo de Wakefield foi considerado "desonesto" pelo Conselho Médico Geral. Mais tarde, ele foi expulso antes de seu estudo ser declarado fraudulento pelo "British Medical Journal", em 2011.

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