Você tem o hábito de roer unhas? Se sim, esse é o momento para parar de uma vez por todas. O ato de roer unhas traz consequências para saúde bucal e para o organismo, principalmente em tempos de pandemia do novo coronavírus.
De acordo com o dentista Willian Ortega, aqueles que têm a mania de roer unhas acabam facilitando a exposição do organismo a infecções e doenças causadas por vírus, bactérias e fungos.
O especialista listou os males que a mania pode ocasionar, além claro, do alto risco de contrair a Covid-19. Confira:
1- Roer as unhas facilita o crescimento de bactérias na cavidade oral podendo afetar dentes e gengivas, já que os pedaços das unhas roídas são cortantes, além de causar mau hálito;
2- O movimento feito para roer as unhas pode causar alterações na mandíbula como estalos e dor ao mastigar;
3- Quem tem o hábito de roer unha está mais propenso a desenvolver bruxismo, que causa o ranger dos dentes inconsciente, aumentando a sensibilidade dentária;
4- Para as crianças que estão em fase de desenvolvimento dos dentes e que tem esse hábito, há o risco de má-oclusão e problemas de alinhamento da arcada dentária.
5- Ao roer as unhas é natural fazer uma pressão maior nos dentes. Isso ocasiona o desgaste do esmalte, deixando os dentes mais desprotegidos e propensos a formação de cáries e gengivite. Em casos mais graves o desgaste do esmalte pode ocasionar fissuras e fraturas;
6- Quem utiliza aparelhos ortodônticos os riscos podem ser ainda piores, já que o aparelho pressiona propositalmente os dentes. Ao roer as unhas pode acontecer desalinhamentos e complicações para a arcada.
7- O ato da onicofagia vai além da boca, podendo causar problemas digestivos e estomacais pelo acúmulo de bactérias. Em alguns casos, as bactérias vindas da unha podem ser a causa de episódios de diarreia, infecções respiratórias e até apendicite.
8- Esteticamente também prejudica o crescimento das unhas e altera o seu formato, além de abrir precedente para infecções nas unhas e dedos.
Para abandonar o hábito, o especialista contou que as pessoas optam por usar bases com gostos ruins ou até mesmo pimenta. Porém, há situações em que o dentista pode indicar o uso de protetor bucal, assim como é feito no caso de bruxismo ou problemas na ATM. "A placa evita tanto o desgaste do esmalte como também protege os dentes de possíveis fraturas", explicou.
"O mais importante, principalmente nesse momento de pandemia, é eliminar de vez esse hábito que só prejudica a saúde geral", finaliza Ortega.
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Redação iBahia
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