Amigos e familiares lotam cemitério durante enterro de cantor de forró

O empresário e cantor de forró Luide Pereira Gonçalves, que morreu em acidente na BR-116, foi enterrado nesta segunda-feira (11). A cerimônia aconteceu no cemitério Jardim da Saudade 2, na cidade de Teixeira de Freitas, no extremo sul da Bahia, e reuniu amigos e família do músico.

O empresário tinha 49 anos e era dono de uma loja de bicicletas em Teixeira de Freitas. Ele dirigia uma caminhonete e se envolveu em um acidente com uma carreta no sábado (9), no Km 722 da BR-116, trecho que corta a cidade Manoel Vitorino. Ele morreu no local.

CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE

Leia também:

O velório do cantor ocorreu no domingo (10), na Loja Maçônica Redenção do Extremo Sul. Nesta segunda, amigos e familiares de Luide lotaram o cemitério durante o sepultamento da vítima. O grupo cantou a música "As mocinhas da cidade", de Nhô Belarmino e Nhá Gabriela, uma das favoritas de Luide.

"A gente fica muito abalado pela perda. A gente não espera uma fatalidade dessa, da forma que aconteceu. Pegou todo mundo de surpresa. Fica a saudade, uma lembrança bacana, um cara animado", disse o amigo do cantor, Fred Batista Ferreira, em entrevista à TV Bahia.

Luide saiu de Teixeira de Freitas com o objetivo de chegar a Jequié. Ainda segundo amigos, ele foi buscar a filha quando acabou se envolvendo no acidente.

"Perguntei a ele [Luide] se ele só ia busca [a filha] e voltar no mesmo dia. Ele me disse que ia ficar cinco dias lá [Jequié] para visitar algumas pessoas. Aí segundo ifnormações ele dormiu na casa de um amigo em Itororó, no dia seguinte ele seguiu para Jequié, para buscar a filha. Aí nesse trajeto, de Itororó pra Jequié, aconteceu o acidente", contou Luciano Lima Estrela, amigo de infância de Luige.

Além de empresário e cantor, Luide também tocava zabumba na banda Trio Xote Novo. Um dos músicos do grupos, Patrik Reis, falou da saudade que Luide fará.

"Além do Xote Novo, a gente tinha outros projetos. A gente era amante da música e tínhamos um projeto de Axé, tocávamos músicas antigas. A gente se reunia simplesmente para tocar, pelo dom tocar", disse.

AUTOR