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Regime fechado

Caso Cristal: acusada de matar jovem é condenada a 24 anos de prisão

Cristal Rodrigues Pacheco foi baleada no peito durante um assalto no centro de Salvador, em agosto de 2022

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Iamany Santos

02/05/2024 às 6:51 • Atualizada em 02/05/2024 às 14:02 - há XX semanas
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A mulher acusada de matar a adolescente Cristal Rodrigues Pacheco, em Salvador, foi condenada a 24 anos de prisão em regime fechado. O latrocínio aconteceu em agosto de 2022, quando a jovem de 15 anos caminhava até a escola.


				
					Caso Cristal: acusada de matar jovem é condenada a 24 anos de prisão
Caso Cristal: acusada de matar jovem é condenada a 24 anos de prisão. Foto: g1/Arquivo pessoal

A jovem, a mãe e a irmã mais nova foram vítimas de um assalto no bairro do Campo Grande, no centro da capital baiana. Durante a ação da criminosa, a adolescente foi baleada no peito e não sobreviveu aos ferimentos. Cristal morreu no local.

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Diante disso, a Justiça condenou Andréia Santos de Carvalho, acusada de ter efetuado o tiro que matou a menina. À TV Bahia, a defesa da mulher confirmou o plano de entrar com recurso contra a decisão.

Comparsa do crime também foi condenada

Em 2023, Gilmara Daiam de Sousa Brito, que também é acusada de envolvimento no latrocínio contra Cristal, foi condenada a 24 anos de prisão em regime fechado. A informação foi confirmada pela Defensoria Pública da Bahia (DPE-BA).

O órgão informou ainda que entrou com um recurso após a sentença, conforme preveem os "princípios constitucionais e legais do processo, da ampla defesa e do duplo grau de jurisdição".

Relembre o caso

A adolescente de 15 anos estava com a mãe e a irmã mais nova em frente ao Palácio da Aclamação, próximo ao bairro Campo Grande, quando foi baleada no peito durante um assalto. Ela e a família não reagiram à abordagem da assaltante.

Cristal foi atingida enquanto a mãe, Sandra Rodrigues, entregava o celular e outros pertences, como a aliança do casamento, às autoras do crime. Depois da prisão, a própria Andréia confessou à polícia ter feito o disparo.

Ela e Gilmara foram denunciada pelo Ministério Público da Bahia por latrocínio em agosto de 2023, mesmo período em que a Justiça as tonou rés.

Família e defesa alegaram que as acusadas são dependentes químicas

A família de Gilmara Daiam e a defesa de Andréia alegaram que as duas são dependentes químicas. Na época, a mãe de Gilmara denunciou a filha à polícia, porque "decidiu que a filha deveria pagar pelo crime".

Quando Cristal morreu, ela informou ainda que a mulher era usuária de drogas e costumava roubar celulares utilizando faca, na região em que aconteceu o latrocínio. As acusadas foram detidas em flagrante e tiveram prisão convertida para preventiva em audiência de custódia.


				
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Caso Cristal: acusada de matar jovem é condenada a 24 anos de prisão. Foto: Reprodução/TV Bahia

Ao g1, o advogado de Andréia, Elmar Vieira, deu detalhes sobre o andamento do processo. Três meses após crime, Elmar entrou com o chamado "processo de incidente de instauração de sanidade mental". Este é um recurso da defesa para que o acusado seja considerado inimputável, ou seja, não tinha capacidade de entendimento do que cometeu.

Quando foi presa, Andréia confessou ter atirado em Cristal, mas disse que o disparo foi acidental. Além disso, a defesa já havia sustentado à polícia que, quando atirou na adolescente, a acusada estava em "abstinência da droga" e "fora de si".

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