O corpo de um jovem de 28 anos foi encontrado esquartejado na segunda-feira (17) em uma área de mata em Simões Filho, na Região Metropolitana de Salvador (RMS). Segundo a família informou ao g1, ele estava em um terreiro de candomblé quando foi abordado por criminosos, agredido e levado para a mata.

Williams Nogueira trabalhava na Secretaria de Turismo da Bahia, morava no Nordeste de Amaralina, em Salvador, e frequentava um terreiro de candomblé em Simões Filho ao lado da mãe e do irmão. A família afirma que ele não tinha qualquer envolvimento com a criminalidade.
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No sábado (15), Williams estava no terreiro com os parentes quando um grupo de homens armados entrou no local e exigiu os celulares de todos.
Ao dizer que não tinha levado o telefone, Williams começou a ser agredido pelos criminosos. Segundo o irmão - que não teve a identidade revelada - os suspeitos pediram que ele acessasse suas redes sociais, mas o jovem ficou nervoso e esqueceu a senha. "Ele ficou muito nervoso, os caras levaram ele. Foi uma covardia, bateram nele na nossa frente e eu não pude fazer nada", relatou ao g1.
Depois de ser levado pelo grupo, Williams ficou desaparecido por dois dias. A família realizou buscas em Simões Filho, mas o corpo só foi encontrado na segunda-feira, dividido em duas covas rasas em uma área de mata.
Familiares acreditam que o crime pode ter relação com a rivalidade entre facções que atuam no Nordeste de Amaralina - onde a vítima morava - e em Simões Filho, onde fica o terreiro que ele frequentava. No entanto, essa hipótese não foi confirmada pela polícia.
Em nota ao portal, a Polícia Civil (PC) informou apenas que as investigações seguem sob sigilo e que "mais detalhes não podem ser divulgados". "Ele era um menino trabalhador, nunca se envolveu em nada, a carteira dele está lá, toda assinada", lamentou o irmão da vítima.
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