A dupla que foi morta na Gamboa, na noite de quinta-feira (26) durante uma ação conjunta entre Polícias Militar e Federal fazem parte de um grupo suspeito pela autoria de homicídios na localidade e ataque contra outros grupos criminosos rivais.
Segundo investigação das Forças de Segurança a dupla é suspeita de atuar em ataques contra traficantes de outro grupo criminoso na região da Vasco da Gama, além de outros crimes contra a vida.
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Ainda de acordo com a Secretaria de Segurança Pública (SSP-BA), a dupla e os comparsas que fugiram também são suspeitos de serem os autores da morte de um homem, no dia 7 de julho deste ano. A vítima foi deixada em uma lixeira, na Avenida ACM, na capital baiana.
Outro caso que também é associado ao mesmo grupo ocorreu no dia 11 de outubro. Um corpo em estado avançado de decomposição foi encontrado boiando na praia da Gamboa. De acordo com testemunhas, a dupla e outros integrantes do mesmo grupo mataram a vítima porque ela morava em um bairro com atuação de facção rival.
Operação na Gamboa
Dois suspeitos morreram em confronto com a Polícia Militar (PM), na madrugada desta sexta-feira (27), durante uma operação com apoio da Polícia Federal, realizada na região da Gamboa, em Salvador. A dupla seria integrante de um grupo suspeito por homicídio na região.
Os agentes da unidade informaram que receberam denúncias de homens armados na região. Ao chegar no local, foram recebidos a tiros pelo grupo. Houve confronto e dois suspeitos foram atingidos. Eles foram socorridos, mas não resistiram.
Segundo moradores da região, a noite foi marcada por momentos de tensão e barulho intenso das trocas de tiros.
"Eles pegaram esses meninos de emboscada, e ninguém podia sair na rua, a polícia não estava deixando ninguém sair na rua", relatou um morador em anonimato à produção da TV Bahia.
Foram apreendidos com os homens uma pistola calibre 9mm, um revólver calibre 32, carregador, munições, rádio comunicador, porções de maconha e crack, uma quantia de R$163, além de uma balança e um caderno com anotações do tráfico de drogas.
O caso foi registrado no Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
Nathália Amorim
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