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Tentou matar três

Empresário acusado de matar funcionários de ferro-velho é preso na BA

Mandado de prisão preventiva contra Marcelo Batista foi cumprido decorrente da tentativa de homicídio contra outras três pessoas

foto autor

Redação iBahia

27/08/2025 às 9:59 - há XX semanas
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O empresário Marcelo Batista da Silva, investigado pelo duplo homicídio de Paulo Daniel Pereira Gentil do Nascimento e Matusalém Silva Muniz, foi preso nesta terça-feira (26), em Salvador (BA).


					Empresário acusado de matar funcionários de ferro-velho é preso na BA
Empresário acusado de matar funcionários de ferro-velho é preso na BA. Foto: Reprodução/Redes Sociais

A Polícia Civil (PC) informou ao g1 o mandado de prisão preventiva contra Marcelo foi cumprido devido à tentativa de homicídio contra outras três pessoas, duas delas ex-funcionários de sua empresa, que foram alvos de disparos, mas conseguiram fugir com vida.

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A prisão preventiva foi decretada na segunda-feira (25), e o cumprimento do mandado ocorreu após uma operação do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), que localizou o suspeito em um ferro-velho no bairro de Pirajá, em Salvador.

Marcelo é acusado de matar Paulo Daniel Pereira e Matusalém Lima Muniz, que estão desaparecidos desde 4 de novembro de 2024. As investigações indicam que as vítimas foram torturadas e executadas no galpão do estabelecimento onde o suspeito foi preso. Até o momento, os corpos continuam desaparecidos.

Os dois jovens desapareceram após saírem para trabalhar como diaristas em um ferro-velho no bairro de Pirajá, também na capital baiana. A PC os considera mortos.

Marcelo Batista é proprietário do estabelecimento onde os rapazes trabalharam por cerca de três semanas.

Suspeito se apresentou à Justiça após ficar dois meses foragido

No dia 9 de junho deste ano, Marcelo Batista se apresentou voluntariamente à Justiça, após mais de dois meses foragido, sendo acusado pelo assassinato de Paulo Daniel Pereira Gentil do Nascimento e Matusalém Silva Muniz.

Na ocasião, o juiz Vilebaldo José de Freitas decidiu conceder liberdade provisória ao empresário, impondo medidas cautelares, como o uso de tornozeleira eletrônica, recolhimento domiciliar à noite e proibição de deixar a cidade.

Em sua decisão, o magistrado destacou que a apresentação espontânea de Marcelo, acompanhada pela entrega do passaporte e um pedido formal de desculpas, evidenciou "arrependimento e respeito ao Judiciário".

Assim, a prisão preventiva de Marcelo Batista foi revogada pela segunda vez e substituída por medidas cautelares mais rigorosas. O juiz entendeu que não havia provas suficientes de que o acusado representasse uma ameaça às testemunhas ou à ordem pública.

A decisão também estipulou que o descumprimento de qualquer uma das condições impostas poderia resultar na revogação imediata da liberdade provisória e na decretação de nova prisão preventiva, sem a necessidade de oitiva prévia.


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Foto: Reprodução/TV Bahia

Mãe de vítima pede justiça

Em entrevista à TV Bahia no dia 11 de junho, a mãe de Paulo Daniel, Marineide Pereira, revelou que Marcelo Batista se apresentou à Justiça no dia do aniversário de seu filho, que completaria 24 anos em 9 de junho.

"Eu pergunto a vocês se ele merece perdão. Eu, sinceramente, perdoo Marcelo Batista como ser humano. Quem vai dizer que você merece o perdão é Deus. São duas vidas e até hoje eu não sei onde jogaram", disse Marineide.

Ela também compartilhou que sua saúde está debilitada, precisando tomar 12 comprimidos de medicamentos por dia e utilizando muletas para se locomover.

"Hoje eu me encontro nessas condições. Seu juiz, coloque a mão na consciência e analise se o que o senhor fez está certo, de ter dado a liberdade provisória a Marcelo Batista. Não tenho medo de dizer, ele é assassino, e não suspeito. Ele tirou a vida do meu filho e do colega dele, Matusalem", afirmou Marineide.

A mãe de Paulo Daniel ainda afirmou que, dias antes do desaparecimento, os jovens teriam sido acusados pelo empresário de roubar um gerador. No entanto, ela garantiu que seu filho não estava envolvido com a criminalidade e que não teria a estrutura física necessária para roubar o item.

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