Estudante faz denúncia após ficar preso em elevador no metrô: 'Sem ar'

Um estudante de direito ficou preso no elevador da estação de metrô de Mussurunga, na noite de quinta-feira (19), em Salvador. O jovem, João de Deus Bisneto, o equipamento fez um barulho e despencou.

"Eu fiquei preso no elevador por 36 minutos, sem que nenhuma equipe de socorro, médica ou bombeiros aparecesse para prestar atendimento. As pessoas do lado de fora que acionaram uma equipe de segurança para me socorrer", desabafou.

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Em vídeo gravado por ele dentro do equipamento, João contou que não há saídas de ar e que ficou desesperado por conta da demora do socorro.

"To preso no elevador da Estação Mussurunga de metrô, já pedi ajuda, faz uns 15 minutos, e ninguém ajuda. A porcaria quebrou, rompeu o fio comigo. Graças a Deus era baixo, mas estou preso aqui, sufocado, e nenhuma ajuda vem", contou em vídeos feitos dentro do equipamento.

João de Deus Bisneto gravou os momentos em que ficou preso dentro do elevador na estação Vídeo: Reprodução/Redes Sociais

Em seguida, ele relatou que ligou para os amigos, para pedir ajuda e que ligassem para o Corpo de Bombeiros.

"Chamei meu amigo aqui, ele está do lado de fora, que veio me dar socorro pra fazer com que esse pessoal venha o mais rápido possível me tirar daqui porque realmente eu já to ficando desesperado. Não tem entrada ou saída de ar. Essa porcaria é vedada. Como é que faz um negócio desse? Ou seja, se isso aqui pegar e despencar, a pessoa morre né, sem respirar", relatou.

João de Deus Bisneto gravou os momentos em que ficou preso dentro do elevador na estação Vídeo: Reprodução/Redes Sociais

Em imagens feitas pelo amigo é possível ver o momento em que funcionários do local conseguem fazer o resgate de João de Deus Bisneto. O estudante sai correndo do equipamento e reclama sobre a falta de ar. Veja:

João de Deus Bisneto foi resgato com a ajuda de funcionários da estação Vídeo: Reprodução/Redes Sociais

A CCR Metrô Bahia informou em nota que atuou na retirada do passageiro que ficou retido no elevador. Ainda segundo a empresa que administra o serviço, João Deus afirmou que não necessitava de atendimento de primeiros socorros.

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