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Violência

Filha diz que companheiro de mulher morta em Itapuã era abusivo

Em entrevista à TV Bahia, a filha da vítima detalhou o relacionamento de Tatiana Alves com Edeelson de Pinho, principal suspeito de matá-la

Iamany Santos • 19/02/2024 às 12:56 • Atualizada em 19/02/2024 às 13:48 - há XX semanas

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A filha de Tatiana Alves Nascimento, de 49 anos, assassinada pelo companheiro no bairro de Itapuã, em Salvador, no domingo (18), afirmou que a mãe foi encontrada morta dentro de casa após ter desaparecido por dois dias. O pedreiro Edeelson de Pinho Santana foi preso em flagrante suspeito de cometer o crime e já tem audiência de custódia marcada para terça-feria (20).


				
					Filha diz que companheiro de mulher morta em Itapuã era abusivo
Filha diz que companheiro de mulher morta em Itapuã era abusivo. Foto: Reprodução/ TV Bahia

Ainda segundo relato de Lidiane, o relacionamento da mãe e Edeelson já era abusivo. "A gente tentou alertar ela várias vezes, sempre falávamos com ela. Ele aparentava ser uma pessoa boa, disso a gente não tinha dúvida porque ele sempre ajudava em tudo, mas havia momentos em que ele demonstrava que estav agressivo, irritado", conta ela, em entrevista à TV Bahia.

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"Já fazia dois dias sem falar com minha mãe, todo dia de manhã ela me mandava mensagem e aí eu falei com meu irmão: 'vai lá ver que não está normal'. Quando ele arrombou a porta se deparou com a cena da minha mãe e ele caídos na cama. A casa estava intacta, nada fora do lugar", relatou Lidiane.

Segundo a polícia, Tatiana foi morta com vários golpes de faca. Após o crime, Edeelson tentou se matar e fez um ferimento, também com a faca, no pescoço. Ele sobreviveu e segue custodiado em uma unidade de saúde. No momento, a polícia trabalha com a linha de investigação de feminicídio seguido de tentativa de suicídio.

O sepultamento de Tatiana será na terça. A vítima havia sido contratada para trabalhar em um mercado fazia pouco tempo e estava ansiosa para voltar a trabalhar.

"Conversei com ela na quinta, ela estava muito ansiosa. Ela mandou mensagem para mim e falou que a médica tinha pedido para ela retornar porque ela [não tinha se identificado] como PCD. Ela refez os exames e pediu para que ela retornasse hoje para pegar o fardamento dela... mas infelizmente, ela não vai fazer isso porque aquele miserável tirou a vida da minha mãe, não deu a chance dela se defender", contou Lidiane, emocionada.

Histórico de violência

Ainda segundo a filha, Edeelson já tinha dado sinais de que era um homem violento, apesar de ser conhecido como uma pessoa pacata pela comunidade.

"No ano novo nós tivemos uma dicussão. Nós alugamos uma casa na Ilha e lá ele deu muitos indícios de que era violento. Quando a gente voltou para cá alguns vizinhos diziam que ela sofria e nós sempre conversávamos com ela, [perguntávamos] o que estava acontecendo. A gente sempre achou que ele manipulava ela", disse Lidiane, que conta ainda que a mãe costumava aparecer com hematomas pelo corpo.

Tatiana chegou a ficar um período separada de Edeelson, mas reatou o relacionamento com ele durante o Carnaval.

"Eu e meu irmão sempre [falávamo] para ela: 'mainha, a gente te conhece, a gente sabe olha para a senhora e sabe que algo não está bem'. Pedimos tanto para ela se separar daquele homem, mas a mãe nunca escuta o filho".

Também durante entrevista à TV Bahia, o filho de Tatiana, Denilson, contou que eles descobriram que Edeelson já havia cometido um homicídio antes. Foi Denilson que encontrou o corpo de Tatiana e que pelo o que ele observou ela foi morta enquanto dormia.

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