Um grupo suspeitos de traficar animais pela internet e através dos Correios foi alvo de uma operação da Polícia Federal (PF) na manhã desta terça-feira (28), em Serrinha, cidade a 180 km de Salvador. Treze cobras foram resgatadas.
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Intitulada Operação Ojuara, a ação cumpre mandados judiciais contra o grupo. Segundo a investigação, a internet era utilizada para vender os animais e o Correios para fazer entregas.
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Grupo suspeito de traficar animais pela internet
As investigações tiveram início com a apreensão de diversos répteis na agência dos Correios em Simões Filho, na Região Metropolitana de Salvador (RMS). Na época, foi detectada a objetos postais fraudulentos que continham animais vivos.
Durante o período da apuração, a Polícia Federal encontrou a existência de uma rede criminosa formada por criadores clandestinos de animais, da fauna silvestre e exótica.
As serpentes resgatadas foram: quatro jiboias; três corn-snakes babys; três corn-snakes adultas; duas pítons; uma salamanta.
Ainda de acordo com a PF, os investigados pela comercialização dos animais vão responder pelos crimes de tráfico e maus-tratos de animais. Além disso, por introdução de espécime animal no país, sem autorização, receptação e falsidade ideológica. As penas podem chegar a até 12 anos de reclusão.
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Dois mandados de busca e apreensão foram cumpridos por equipes da Polícia Federal, com apoio da Companhia Independente de Polícia de Proteção Ambiental (COPAA). Os pedidos foram expedidos pela 17ª Vara Federal da Seção Judiciária da Bahia.
Os animais aprendidos foram encaminhados ao Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas), órgão vinculado ao Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema), para reabilitação e, quando possível, devolução a natureza.
Polícia Federal descreve riscos da ação criminosa
Em nota, a Polícia Federal alertou que o tráfico de animais, silvestres ou exóticos, causa prejuízo à fauna brasileira, porque cria desequilíbrios ambientais e pode expor determinadas espécies ao risco de extinção.
Além disso, alguns répteis exóticos comercializados pelos investigados, caso soltos, pode ameaçar espécies nativas e transmitir parasitas nocivos ou desencadear o surgimento de novas doenças no país.