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Salvador

Jornalista presa por injúria racial na BA recebe liberdade provisória

Rosane Maria de Souza Silva recebeu liberdade provisória nesta segunda -feira (5), mas terá que cumprir medidas cautelares para manter a decisão

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Iamany Santos

05/02/2024 às 12:32 • Atualizada em 05/02/2024 às 14:14 - há XX semanas
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A jornalista autuada em flagrante pelo crime de injúria racial durante a festa de pré-Carnaval Fuzuê, na Barra, bairro de Salvador, recebeu liberdade provisória na manhã desta segunda-feira (5), após passar por audiência de custódia. A decisão foi expedida pelo Tribunal de Justiça do Estado da Bahia (TJBA).


				
					Jornalista presa por injúria racial na BA recebe liberdade provisória
Rosane Maria de Souza Silva recebeu liberdade provisória nesta segunda -feira (5), mas terá que cumprir medidas cautelares para manter a decisão. Foto: Reprodução/TV Bahia

Segundo o órgão, a investigada deve cumprir uma série de regras para manter a liberdade. A jornalista é obrigada a comparecer a todos os atos processuais, manter o endereço sempre atualizado e comparecer bimestralmente à Central Integrada de Alternativas Penais (CIAP).

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Além disso, a suspeita está proibida de frequentar festas de rua, de largo, bares e similares, e precisa obedecer a um toque de recolher domiciliar noturno, das 18h às 6h. O toque de recolher também vale aos fins de semana e feriados. Ainda segundo o TJBA, caso a flagranteada descumpra qualquer medida a liberdade provisória será revogada.

O crime aconteceu no sábado (3), quando a jornalista se recusou a ser abordada por uma policial militar negra. De acordo com a Polícia Civil, a mulher se negou a parar no portal de abordagem da PM e declarou que “Não veio do navio negreiro para ser revistada por uma negra” e acrescentou outros insultos contra a vítima.

A delegada Marialda Santos, responsável pelo caso, informou que a autora não demonstrou arrependimento. “Apesar de desconversar, ela manteve o discurso racista”, informou.

Conforme informações apuradas pela TV Bahia, Rosane Maria de Souza Silva é baiana, mas atuava no Rio de Janeiro. Ela também atuava junto a movimentos negros do estado sudestino. Na saída da delegacia, o repórter Muller Nunes tentou falar com a investigada, mas ela não quis dar entrevista.

O iBahia entrou em contato com a defesa da investigada, mas até a publicação desta reportagem não recebeu retorno.

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