Um jovem autista de 26 anos, identificado como Marcos Vinícius Alcântara, foi morto durante uma troca de tiros no bairro de Rio Sena, em Salvador (BA), na noite da última segunda-feira (23).
Bastante conhecido e querido pelos moradores da região, Marcos Vinícius costumava aparecer em vídeos gravados pela comunidade. Segundo informações da TV Bahia, ele foi atingido por um disparo na altura da clavícula.
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As circunstâncias do crime continuam sendo apuradas. Moradores afirmam que o jovem foi baleado por policiais, enquanto a Polícia Civil (PC) sustenta que Marcos foi atingido durante um confronto entre facções rivais e que os agentes o encontraram já ferido.
Equipes da Companhia de Policiamento Tático (Rondesp) prestaram socorro e levaram o jovem ao Hospital do Subúrbio, onde seu falecimento foi confirmado. O caso está sob investigação do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
Na noite do crime, moradores do bairro protestaram contra a morte do jovem, incendiando pneus em vias públicas.
Em nota ao g1, a Secretaria da Segurança Pública da Bahia (SSP-BA) expressou solidariedade aos familiares, amigos e vizinhos de Marcos Vinícius. O órgão informou que a Polícia Civil instaurou um inquérito para apurar os fatos, e que imagens de câmeras de segurança, depoimentos de testemunhas e laudos periciais serão analisados para esclarecer o caso.
O que diz a PM?
"Policiais da Rondesp BTS, ao atenderem a uma ocorrência de troca de tiros entre grupos criminosos, na tarde de segunda-feira (22), na rua da Bomba, bairro Rio Sena, em Salvador, foram recebidos a disparos e, durante a incursão, localizaram Marcus Vinícius Alcântara, de 26 anos, ferido.
A vítima foi imediatamente socorrida ao Hospital do Subúrbio, mas, apesar do pronto atendimento médico, não resistiu.
A Polícia Militar da Bahia lamenta profundamente o falecimento de Marcus Vinicius e se solidariza com familiares e amigos neste momento de dor.
O caso é acompanhado pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), que instaurou investigação para apurar o fato.
A instituição segue firme no seu dever constitucional de proteger vidas e garantir a segurança pública, atuando com respeito aos direitos humanos".
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