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Salvador

Justiça solta professor investigado por importunação sexual

Decisão foi tomada durante audiência de custódia realizada nesta sexta-feira (27). Homem é acusado de tocar nas partes íntimas de pelo menos 8 vítimas

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Nathália Amorim

27/10/2023 às 12:35 • Atualizada em 27/10/2023 às 13:08 - há XX semanas
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O professor de capoeira investigado por importunar oito adolescentes em uma escola particular no bairro do Nordeste de Amaralina, em Salvador, foi solto no início da tarde desta sexta-feira (27). A liberdade provisória foi concedida pela Justiça após audiência de custódia.


				
					Justiça solta professor investigado por importunação sexual
Mádson Souza, conhecido como "Mestre Solidão", é suspeito de importunação sexual a oito adolescentes. Foto: Reprodução/TV Bahia

De acordo com a delegada da Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Contra a Criança e o Adolescente (Dercca), Simone Moutinho, o suspeito, Mádson Souza, é conhecido como "Mestre Solidão". Ele prestou depoimento, no que ela descreveu como um interrogatório marcado por "um emaranhado de contradições".

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A direção da Escola Dom Pedro I, local onde aconteceu a situação, afirmou que o profissional não faz parte do quadro de funcionários e que ele enganou o porteiro para ter acesso ao local.

Segundo informações da direção da escola, o homem foi convidado para participar de uma oficina esportiva na segunda-feira (23), como parte de atividades da Semana de Mobilização Científica (Semoc).


				
					Justiça solta professor investigado por importunação sexual
Justiça solta professor investigado por importunação sexual. Foto: Haeckel Dias / Ascom-PC

No entanto, ainda conforme a instituição, o investigado voltou ao local na quarta-feira (25), após mentir na portaria ao dizer que teria sido convidado novamente para o evento. Além disso, ele alegou ter o acesso autorizado pelo mesmo professor que o convidou na segunda. A direção contou que os porteiros acreditaram na informação, porque lembraram que ele tinha participado da atividade anterior.

Ao g1 Bahia, o advogado de defesa nega a versão apresentada pela escola.

"Não houve qualquer ato delituoso. O que houve foi um tumulto, ele estava passando, pedindo licença e as supostas vítimas entenderam que foi um ato de assédio", disse o advogado.

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