Mãe desabafa sobre crime de manicure achada parcialmente carbonizada

A mãe da manicure Suelem dos Santos Ferreira, que teve o corpo parcialmente carbonizado na cidade de Simões Filho, na Região Metropolitana de Salvador, desabafou sobre o ocorrido e segue em busca de respostas para a morte da filha.

A mulher de 28 anos foi encontrada sem vida no dia 26 de maio em uma área de mata. O corpo de Suelem estava amarrado na Via Periférica I, do Centro Industrial Aratu (CIA).

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"Muita crueldade, não sei como o ser humano tem essa natureza de fazer com o outro o que fizeram com minha filha. Quem deu a vida foi Deus e quem tem que tirar é Deus", disse a mãe da vítima, que preferiu não revelar a identidade, à TV Bahia.

A mãe ainda falou sobre os momentos que partilhava com Suelem. "Era minha única filha, que eu contava para tudo, mas agora ela está deixando quatro frutos dela, que eu amo demais, vou ter que aguentar, Deus vai me dar mais força ainda, porque só ele", lamentou a mulher.

"Eu não trabalho, vivo com R$ 600, mas vou procurar o que fazer para tentar ter o sustento dos meus filhos", contou a mãe de Suelem dos Santos para a TV Bahia.

Entenda o crime envolvendo a manicure

O corpo de Suelem foi encontrado parcialmente carbonizado no domingo (26), em uma área de mata na cidade de Simões Filho, Região Metropolitana de Salvador. Ela foi localizada amarrada na Via Periférica I, do Centro Industrial Aratu (CIA).

A autoria e motivação do crime estão sendo investigadas pela 22ª Delegacia de Simões Filho. Uma equipe da Polícia Militar (PM) esteve no local do crime e isolou a área para a realização da perícia e a remoção do corpo pelo Departamento de Polícia Técnica (DPT).

A família conta que ela foi sequestrada em um bar localizado na região de Escola de Menor, conhecida como "Calombão". Os suspeitos de cometerem o crime estavam em um carro preto. Ainda segundo familiares, além de Suelem dos Santos, um adolescente teria sido agredido pelos autores do crime. No entanto, essa outra vítima não teria sido morta.

Suelem trabalhava como manicure a domicílio no bairro de Paripe, no Subúrbio Ferroviário da capital baiana. Ela deixou quatro filhos, com idades entre 7 e 14 anos. Vale ainda destacar que a jovem morou por três meses em Irará, entre novembro de 2023 e janeiro deste ano, quando retornou para a capital baiana.

O sepultamento da mulher foi realizado no final da tarde do dia 28 de maio, no Cemitério Municipal de Brotas.

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