Uma mulher de 31 anos morreu após levar uma descarga elétrica enquanto tentava alcançar uma pipa presa na fiação elétrica. O caso aconteceu na segunda-feira (1º), no bairro de Pero Vaz, em Salvador (BA).

A vítima foi identificada como Lilia Alves da Costa. A Polícia Civil (PC) informou ao g1 Bahia que ela chegou a ser socorrida por uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), que tentou reanimá-la no local.
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Ainda não há informações sobre o velório e o sepultamento de Lilia. O caso foi registrado na 2ª Delegacia Territorial (DT) da Liberdade.
Em nota ao portal, a Neoenergia Coelba - concessionária responsável pelo fornecimento de energia na capital baiana - lamentou a morte e informou que técnicos da empresa estiveram no local para avaliar a ocorrência.
A distribuidora reforçou que não se deve soltar pipas próximas à rede elétrica nem tentar resgatar objetos presos à fiação. Nessas situações, a orientação é entrar em contato com a empresa por meio do número gratuito 116 ou outros canais de atendimento.
"As crianças não devem soltar pipas sem a supervisão de um adulto. Mesmo uma brincadeira aparentemente inofensiva, como empinar pipa, pode ser fatal quando feita perto da rede elétrica", alertou Rose Menezes, gerente de Saúde e Segurança da Neoenergia Coelba.
"As pipas devem ser empinadas em locais abertos - campos, parques, praias, ou áreas livres de fiação elétrica. Se a pipa enroscar nos fios, nunca tente retirá-la. Nem adulto, nem criança", completou.
Aumento de casos
A Neoenergia Coelba informou que o número de ocorrências envolvendo pipas na rede elétrica quase triplicou na Bahia durante o período de ventos. De janeiro a julho deste ano, a concessionária registrou 376 casos em todo o estado.
Segundo a empresa, o volume de ocorrências, que se mantinha estável nos primeiros meses do ano - com média de 35 registros -, apresentou crescimento expressivo a partir de maio, acompanhando a intensificação da prática de soltar pipas nessa época do ano.
Somente no mês de julho, foram contabilizadas 104 ocorrências, quase três vezes mais que o número registrado em abril.
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