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Operação Fake Front

PF identifica fraudes na Caixa e outras instituições bancárias na BA

Fraudes foram cometidas na Caixa Econômica Federal, Previdência Social e outras instituições; prejuízo passa de R$ 1 milhão

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Iamany Santos

28/05/2024 às 9:01 • Atualizada em 28/05/2024 às 21:47 - há XX semanas
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A Polícia Federal (PF) cumpriu dois mandados de prisão preventiva e três de busca e apreensão em Feira de Santana, a 100 quilômetros de Salvador, na manhã desta terça-feira (28). A Operação Fake Front investiga fraudes cometidas contra a Caixa Econômica Federal, Previdência Social e outras instituições bancárias. O prejuízo das fraudes ultrapassa R$ 1 milhão para as instituições bancárias envolvidas.


				
					PF identifica fraudes na Caixa e outras instituições bancárias na BA
PF identifica fraudes na Caixa e outras instituições bancárias na BA. Foto: Arquivo Pessoal

Conforme a PF, a investigação identificou que foram abertas 19 contas bancárias em agências da Caixa Econômica Federal de Feira de Santana e Brasília com a utilização de documentos falsos, visando obter recursos via empréstimos fraudulentos.

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A investigação aponta ainda que os criminosos faziam diversos empréstimos através das contas bancárias fraudadas. Com o recurso do golpe, os fraudadores compravam produtos no comércio de Feira de Santana. Grande parte era gasta em agências de turismo e casas de material de construção.

PF seguiu o destino do dinheiro das fraudes para chegar as contas

A Polícia Federal passou a seguir o destino dado ao dinheiro que entrava nas contas bancárias abertas com documentos falsos e conseguiu identificar parte do grupo beneficiado com as fraudes.


				
					PF identifica fraudes na Caixa e outras instituições bancárias na BA
PF identifica fraudes na Caixa e outras instituições bancárias na BA. Foto: Divulgação/ PF

Os mandados judiciais foram expedidos pela 1ª Vara Federal da Seção Judiciária de Feira de Santana. Os investigados irão responder pelos crimes de associação criminosa e estelionato.

Além disso, a PF detalhou que o nome da operação se deve à prática pelos fraudadores de adulteração de dados da parte da frente das carteiras de identidade usadas para abertura das contas bancárias. No local, ficam inseridas a fotografia e impressão digital de integrantes do grupo criminoso, mantendo no verso os dados verdadeiros dos documentos de identificação.

Em nota, a CAIXA informou que atua "conjuntamente com a Polícia Federal e demais órgãos de segurança pública em suas investigações e operações. As informações relacionadas aos casos suspeitos de fraude e as ações realizadas pela área de segurança da CAIXA para investigar e coibir fraudes possuem caráter sigiloso, sendo repassadas apenas às autoridades policiais e de controle, tendo em vista risco de comprometimento de investigações criminais em andamento."

O banco ainda ressaltou que "aperfeiçoa constantemente os critérios de segurança, observando as melhores práticas de mercado e as evoluções necessárias ao observar a ocorrência de fraudes."

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