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Investigação

Polícia descarta relação de atraso de pagamento com mortes em Juazeiro

No entanto, envenenamento segue como principal suspeita de causa dos óbitos de colegas de trabalho que dividiram quentinha

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Redação iBahia

10/10/2023 às 9:31 • Atualizada em 10/10/2023 às 10:09 - há XX semanas
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A Polícia Civil descartou a relação da briga por atraso no pagamento de uma aposta com as mortes dos amigos que dividiram uma quentinha em Juazeiro, no norte da Bahia. A informação foi divulgada pelo delegado Flávio Martins, que investiga o caso. O envenenamento, no entanto, segue como principal suspeita de causa dos óbitos, nesta terça-feira (10).


				
					Polícia descarta relação de atraso de pagamento com mortes em Juazeiro
Foto: Reprodução/TV Bahia

"Essa pessoa, a gente conseguiu identificar, qualificar e interrogar no sábado. Nós fomos no povoado, tivemos acesso, ele prestou depoimento, informou que realmente teve essa aposta e que dias depois fizeram as pazes, e que não teve contato com as vítimas na sexta-feira".

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As vítimas fizeram a refeição durante o almoço, na sexta-feira (6), dentro da fazenda de produção de frutas onde trabalhavam. Os amigos costumavam dividir a comida, e, por isso, os dois acabaram passando mal depois de ingerir o alimento. Eles chegaram a ser socorridos, mas não resistiram.

"A gente já confirmou com a empresa que eles trabalhavam em locais diferentes e almoçavam em locais distintos. Ou seja, ele não teve acesso. E a comida que o pessoal trazia era de casa e havia o costume de Marcos dividir com Igor. Eles misturavam para se alimentar lá no local", completou o delegado.

Quem levou a quentinha foi Igor Jonatas dos Santos Silva, de 26 anos, que morreu ainda na sexta-feira. Marcos Vinícius Barbosa dos Santos, de 45 anos, morreu no sábado (7). Em entrevista à TV São Francisco, que é afiliada da TV Bahia no norte do estado, familiares de Marcos pediram justiça.

"O que a gente espera é justiça, que a justiça seja feita, que venha uma investigação e que seja punido o culpado. A gente, como família, não vai aceitar de forma alguma que esses dois crimes fiquem impunes. O Igor não era parente, mas a dor da mãe é a mesma da mãe do Marcos Vinicius. O que a gente quer é que a justiça seja imediata", disse Lindivalva Maria de Lima, tia da vítima.

O caso segue sob investigação. O resultado da perícia no almoço da vítima ainda não saiu. Até a última atualização desta reportagem, ninguém havia sido preso.

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