Um policial civil está sendo investigado pela própria corporação, em Salvador (BA), por suspeita de envolvimento em diversas irregularidades cometidas enquanto atuava em delegacias da capital baiana.

Entre as situações apuradas estão o uso de uma unidade policial para manter relações sexuais e um episódio em que o investigador, que também exerceu a função de coordenador, permitiu que o próprio filho conduzisse uma viatura durante uma ação.
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Os casos, que se estendem por um período de 12 anos, entre 2012 e 2024, foram detalhados em duas portarias assinadas pelo delegado-geral André Viana, que determinou a abertura das investigações. As ocorrências estão relacionadas a delegacias localizadas nos bairros de Valéria e Boca do Rio.
Segundo as informações publicadas no Diário Oficial do Estado (DOE) no dia 30 de julho deste ano, em outro episódio, o policial teria autorizado a entrada de seus filhos, ainda menores de idade, em uma sala da delegacia onde eram armazenadas armas.
Investigações preliminares também indicam o envolvimento do servidor no desmanche de veículos abandonados nos pátios das unidades policiais, com a finalidade de comercializar peças.
As apurações estão a cargo de três delegados designados pelo gestor da corporação nas portarias. O prazo inicial para conclusão das investigações é de 30 dias, com possibilidade de prorrogação.
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