As funcionárias suspeitas de injúria racial contra o produtor cultural Jonas Bueno, contratadas por uma empresa terceirizada à serviço da Secretaria de Cultura (Secult) durante o Carnaval de Salvador, foram afastadas pela pasta.
Ainda em nota, a Secult informou que entrou em contato com o produtor e incentivou a denúncia, e diz que segue acompanhando o caso.
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"O próprio secretário de cultura entrou em contato com o produtor para prestar solidariedade e pedir desculpas pelo ocorrido. A Secult-BA incentivou a denúncia realizada pela vítima aos órgãos competentes, continuará acompanhando o caso de perto e não compactua com qualquer tipo de discriminação nos postos Servvir, diz trecho da nota.
Em entrevista à TV Bahia, Jornas Bueno contou que o caso aconteceu no domingo (11), no Largo do Pelourinho. Jonas Buenos diz ter ido à escola que servia de base da equipe para retirar R$25 de diária para alimentação quando a violência aconteceu.
O produtor teria sido convocado a se retirar do espaço por duas mulheres, mesmo estando diante de outras pessoas que também aguardavam o benefício. Ainda segundo a vítima, ele teria sido questionado sobre o que estava fazendo no local.
"Uma delas parou e me perguntou o que eu estava fazendo ali, que era pra eu sair, me retirar", relatou.
As funcionárias teria justificado o pedido da seguinte forma:
"Porque eu estou mexendo com dinheiro e não estou me sentindo confortável com você aqui, a gente está sem segurança".
Após o pedido das funcionárias, dois seguranças foram chamados e o acompanharam durante cerca de 30 minutos, período em que ficou na fila aguardando a diária.
O produtor cultural registrou o caso na Secretaria de Promoção da Igualdade Racial (Sepromi), onde recebeu o acolhimento. A Polícia Civil também tem registro da ocorrência.
Redação iBahia
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