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Norte do estado

Sete são presos em 3ª fase de operação com envolvidos em homicídios

Nas duas primeiras etapas da operação, 48 pessoas ligadas ao setor financeiro foram denunciadas e R$ 44 milhões do grupo foram alvos de bloqueio

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Redação iBahia

25/09/2025 às 9:27 - há XX semanas
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Sete pessoas foram presas nesta quinta-feira (25) durante a terceira fase da Operação Premium Mandatum, que apura a atuação de uma organização criminosa envolvida com tráfico de drogas, homicídios e lavagem de dinheiro no norte da Bahia.


					Sete são presos em 3ª fase de operação com envolvidos em homicídios
Sete pessoas são presas em terceira fase de operação que investiga grupo criminoso envolvido em homicídios na Bahia. Foto: MP-BA

O Ministério Público da Bahia (MP-BA) informou ao g1 que foram cumpridos sete mandados de prisão temporária e 13 de busca e apreensão nas cidades de Senhor do Bonfim e Juazeiro, na Bahia, e também no estado de Santa Catarina.

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Entre os alvos da operação estão chefes, gerentes e facilitadores da quadrilha, incluindo lideranças que já estão presas. O grupo é investigado por comandar uma estrutura criminosa complexa, com forte atuação em Senhor do Bonfim e em outras cidades da região norte da Bahia.

Durante a operação, foram apreendidos R$ 71 mil em espécie e diversos aparelhos eletrônicos.

Bloqueio de R$ 44 milhões

O MP-BA informou que esta terceira fase da operação aprofunda as investigações iniciadas nas etapas anteriores, que já haviam levado à denúncia de 48 pessoas ligadas ao setor financeiro do grupo e ao bloqueio judicial de R$ 44 milhões pertencentes à organização criminosa.

Estrutura e modo de atuação

As investigações apontam que o grupo possuía uma estrutura hierárquica bem organizada, com um comando estratégico operando de dentro do sistema prisional. Mesmo encarcerado, um dos líderes coordenava ações violentas, incluindo a ordem para execuções, além de gerenciar o tráfico de drogas e o comércio ilegal de armas.

O esquema contava ainda com a colaboração de familiares, que atuavam como facilitadores, emprestando contas bancárias para movimentação de dinheiro, dificultando o rastreamento por parte das autoridades.

Para o MP-BA, a deflagração desta etapa é considerada crucial para desmantelar a cadeia de comando da organização e interromper o fluxo financeiro que sustentava suas atividades criminosas.

Com o material apreendido, a expectativa é que novas provas sejam produzidas, contribuindo para a desarticulação total da rede de lavagem de dinheiro e a responsabilização dos envolvidos.

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