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Investigação

Suspeito de abusar crianças em Camaçari é professor de escola pública

Homem atua em escola da rede pública municipal de Olindina, localizada a 200 km de Salvador. Segundo a prefeitura da cidade ele está de férias

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Iamany Santos

15/01/2024 às 16:28 • Atualizada em 15/01/2024 às 17:01 - há XX semanas
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O homem de 57 anos, que foi preso em flagrante suspeito de abusar sexualmente duas crianças na piscina de um condomínio em Camaçari, cidade da Região Metropolitana de Salvador, é professor da rede municipal de Olindina, município a cerca de 200 quilômetros da capital baiana.


				
					Suspeito de abusar crianças em Camaçari é professor de escola pública
Os casos aconteceram em Camaçari (RMS). Vítimas têm 7 e 9 anos. Foto: g1 Bahia

O docente foi solto no sábado (13), depois de passar por uma audiência de custódia. Conforme informações do Tribunal de Justiça (TJBA), ele terá que cumprir as seguintes medidas cautelares:

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Leia também:

  • Proibição de contato ou aproximação com a vítima ou seus familiares;
  • Proibição de ausentar-se da cidade de residência sem comunicação à Justiça.
  • Não frequentar locais de aglomeração e entretenimento infantil como piscinas, clubes, parques e similares

A Prefeitura de Olindina afirmou, em nota, que o professor está de férias em outra cidade e que a entidade acompanha o caso para adotar as medidas necessárias no âmbito administrativo. Além disso, a gestão municipal se solidarizou com as vítimas.

Procurada para mais esclarecimentos, a defesa do suspeito informou que não irá se pronunciar sobre o caso.

Segundo informações das polícias Civil e Militar, o caso foi registrado na sexta-feira (12) como estupro de vulnerável na 23ª Delegacia Territorial (DT) de Lauro de Freitas, também na Região Metropolitana de Salvador. O homem foi levado por agentes da 59ª Companhia Independente da Polícia Militar e não teve a identidade revelada.

Um vídeo gravado por testemunhas mostra o momento em que o investigado, que trajava apenas uma sunga preta, circula na área da piscina ao lado de moradores do residencial e de policiais militares.

Devido ao sigilo exigido pelo Estatuto da Criança e do Adolescente, a Polícia Civil não forneceu mais detalhes sobre o caso e informou apenas que o homem "teria tocado duas crianças na piscina de um condomínio".

Relato da mãe

A mãe de uma das vítimas, que prefere não ser identificada, afirmou que o suspeito não mora no condomínio, mas é pai de um morador e estava no local como visitante. Ela contou que a filha de 7 anos estava na piscina, na companhia de uma amiga de 9 anos. As duas eram supervisionadas pelo pai da mais velha. Em determinado momento, um homem teria se aproximado delas.

A mais velha relatou que o suspeito tocou nas partes íntimas, por trás, dentro da água. Ele também teria carregado no colo a menor e foi nesse momento que a confusão começou.

Instruída anteriormente pelos pais a identificar situações de abuso, a menina teria tentado se livrar dos braços do suspeito e começado a gritar, chamando a atenção das pessoas que estavam no local. Com ajuda da amiga, ela teria conseguido se desvencilhar, e correu em seguida.

O pai da amiga, que acompanhava, seguiu atrás. "Ele percebeu que minha filha saiu correndo. Ela foi para o parquinho e começou a chorar. O pai da amiguinha foi perguntar o motivo, e aí ela contou: 'aquele senhor abusou de mim na piscina'".

"Quando eu coloco ela para dormir, coloco dois dedos na testa dela e fico alisando. Ela falou assim para mim: 'Mamãe, sabe aquele carinho que a gente faz com dois dedos?' Ele fez igual, mas na minha parte íntima. Eu estava no colo dele, mas estava tentando me sair dele e ele tentava colocar a mão por dentro do meu biquíni'', revelou a mãe da menina .

A mãe da criança afirmou que a situação foi registrada por câmeras de segurança e as imagens foram entregues na delegacia. A reportagem tentou ter acesso aos vídeos, que não foram liberados pelo síndico do condomínio para não expor outros moradores que estavam no local no momento da confusão, incluindo crianças.

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Iamany Santos

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