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Desdobramentos

Suspeito de matar jovem em posto é PM; defesa diz que foi acidental

Crime aconteceu na cidade de Ilhéus, na madrugada de quinta-feira (11)

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Nathália Amorim

12/01/2024 às 13:37 - há XX semanas
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O suspeito de atirar contra uma jovem de 23 anos, Fernanda dos Santos Pereira, em um posto de combustível na madrugada de quinta-feira (11), é um policial militar. O caso aconteceu na cidade de Ilhéus, no sul da Bahia.

De acordo com o g1 Bahia, a equipe de comunicação da 29ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM), informou em nota, que um inquérito foi instaurado para as apurar as circunstâncias do caso.

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					Suspeito de matar jovem em posto é PM; defesa diz que foi acidental
Caso aconteceu na madrugada desta quinta-feira (11), na cidade de Ilhéus, no sul da Bahia. Foto: Reprodução/Redes Sociais

O suspeito foi identificado como João Wagner Madureira, conhecido como "Cenoura". Segundo a defesa do PM, o suspeito vai se apresentar à polícia de forma voluntária.

Ainda de acordo com a nota, o policial não é conhecia a vítima, que o tiro foi acidental e ela estava "descontrolada".

A Polícia Civil informou à TV Santa Cruz, afiliada da TV Bahia, que imagens de câmeras de segurança serão analisadas e que outras informações não podem ser divulgadas.

Veja abaixo a íntegra da nota da defesa do policial:

É com profundo pesar que comunicamos a todos sobre o trágico incidente envolvendo o policial militar João Wagner Madureira, conhecido como Cenoura, lotado na 69ª CIPM, na madrugada desta quinta-feira(11/01).

No calor de uma discussão, o PM se envolveu em um incidente fatal que resultou na perda de uma vida. O policial sempre dedicou sua carreira à defesa da sociedade e, em especial, à proteção das mulheres atendendo e prestando socorro em diversos casos de agressão a mulher. O ocorrido é inquestionavelmente repugnante, e estamos cientes da gravidade dos fatos.

João Wagner está comprometido em se apresentar voluntariamente às autoridades competentes e cooperar plenamente com as investigações em curso. Entendemos que essa tragédia em questão não apaga sua história em defesa da sociedade enquanto policial militar, mas compreendemos a responsabilidade de responder judicialmente por seus atos. Como deve sempre ser, independente de quem seja.

É importante esclarecer que, embora as acusações de feminicídio estejam presentes na cobertura midiática, afirmamos categoricamente que o policial militar não conhecia a vítima e que o ato não foi motivado por violência doméstica, familiar, menosprezo ou discriminação à condição de mulher.

O vídeo que circula nas redes sociais mostra o momento em que João Wagner Madureira aparece com uma arma em punho apontada para o chão. As imagens não divulgadas irão provar que a arma não tinha a intenção de intimidar a vítima, mas sim afastar pessoas alteradas na localidade. Quanto ao disparo ocorrido, esse se deu de forma acidental, quando a vítima e o policial entraram em vias de fato, momento em que a vítima tenta segurar a arma do policial, acabando por acionar a tecla do gatilho de forma involuntária como mostra as imagens divulgadas e que resultou na fatalidade que lamentamos profundamente.

João Wagner Madureira reconhece a gravidade do ocorrido e está preparado para responder perante a justiça dos homens e a justiça divina. Neste momento difícil, expressamos nossas sinceras condolências à família enlutada.

Nosso compromisso é com a verdade e a justiça, e confiamos no devido processo legal para esclarecer os detalhes deste trágico episódio.

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Nathália Amorim

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