Um homem foi preso na quinta-feira (28), suspeito de envolvimento na morte do porteiro Alef Moura, de 29 anos, assassinado a tiros. A Polícia Civil (PC) informou ao g1 que Sergio Paulo Neres da Silva teria recebido R$ 3 mil para intermediar o crime.
O homicídio ocorreu em 17 de abril, em Luís Eduardo Magalhães, no oeste da Bahia. Alef estava em frente ao Colégio Estadual Constantino Catarino de Souza, localizado na rua Porto Seguro, no bairro Santa Cruz, onde trabalhava, quando foi baleado.
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Segundo a polícia, as investigações apontam que o autor dos disparos é um adolescente. A Vara da Infância já foi acionada, mas o jovem ainda não foi apreendido e continua solto.
O suposto mandante do assassinato, Jeferson de Souza Oliveira, foi preso em junho. Conforme apuração policial, ele teria encomendado o crime após descobrir que a companheira o traía com a vítima.
Ao g1, o delegado Joaquim Rodrigues, responsável pelo caso, afirmou que Jeferson descobriu o caso extraconjugal da companheira com Alef. Segundo ele, "ela e Alef trabalhavam na mesma escola e seriam acostumados a ter encontros sexuais no local".
Ainda segundo o delegado, poucas horas antes do crime, os dois teriam se encontrado dentro da unidade escolar.
Crime registrado por câmeras de segurança
Imagens de câmeras de segurança mostram o momento em que um homem se aproxima da escola e chama Alef. Após uma breve conversa, o porteiro é atingido por um disparo na região do tórax. O atirador fugiu a pé.
A Polícia Militar (PM-BA) informou ao g1 que o vigilante foi socorrido por uma equipe do Samu e levado em estado grave para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da cidade, mas não resistiu aos ferimentos.
Na ocasião, o Colégio Estadual Constantino Catarino de Souza lamentou a perda do funcionário. "Perdemos um amigo, um companheiro de caminhada, um verdadeiro protetor do nosso espaço escolar. Perdemos Alef Moura - o nosso vigilante, mas acima de tudo, um ser humano extraordinário", declarou a escola em nota.
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