Um torcedor do Esporte Clube Bahia foi flagrado agredindo e hostilizando uma atendente de um dos bares da Arena Fonte Nova, em Salvador. A situação foi registrada no domingo (12), durante a partida do clube contra o Athletico Paranaense e repercutiu nesta segunda-feira (13).
O vídeo feito no local mostra o homem gritando que alguém jogou algo no rosto dele. No entanto, nas imagens não é possível identificar o que foi jogado e nem o que.
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Logo em seguida, o suspeito pegou uma lata que estava em cima do balcão e bateu na atendente. Depois continuou gritando e arremessou a mesma lata na vítima. Uma mulher, que aparentemente estava na companhia do suspeito, tirou ele de perto da funcionária do bar.
Outros oito homens assistiram à agressão e não reagiram ou ajudaram a atendente. Veja vídeo:
Após a agressão, a atendente saiu de dentro da área do bar, mas foi contida por pessoas que trabalham no estádio.
O caso foi registrado na Delegacia de Brotas. Em nota, a Polícia Civil informou que, conforme o relato da vítima, a confusão teria começado com um colega de trabalho dela.
O funcionário teria se recusado a entregar uma cerveja na lata para o agressor, por ser proibido no estádio, e o homem teria se irritado e jogou a cerveja no rosto do atendente. A mulher, então, teria tentado intervir, e acabou agredida.
Em nota, a Arena Fonte Nova informou que está apurando o ocorrido e que repudia atos de violência.
Já a Polícia Militar disse que não foi acionada para a ocorrência.
Torcedores de organizada detidos
Oito torcedores da torcida organizada do Bahia, a Bamor, entre eles seis homens e dois adolescentes, foram detidos na Lapa na noite de domingo (13), por agentes da Guarda Municipal (GM).
Segundo a GM, os agentes realizavam patrulhamento preventivo na Estação quando foram acionados por populares, que denunciaram ameaças e atos de vandalismo praticados por membros da torcida organizada.
De acordo com a Polícia Militar, os oito torcedores foram encaminhados para a Central de Flagrantes. Foram apreendidos faca, soco inglês, pedras e garrafas com o grupo, que foi ouvido e liberado.
Nathália Amorim
Nathália Amorim
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