As visitas aos presos do Módulo V da Penitenciária Lemos Brito, no Complexo Penitenciário da Mata Escura, em Salvador, foram suspensas depois da fuga de 7 detentos, ocorrida no sábado (21).
A informação foi divulgada pela Secretaria de Administração Penitenciária da Bahia (Seap) neste domingo (22). Os homens seguem sendo procurados.
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Em nota, a pasta informou que está atuando dentro e fora dos muros da unidade, em ações integradas com a Secretaria da Segurança Pública (SSP-BA), para localizar os detentos.
No entanto, o trabalho não foi detalhado. Os nomes dos presos também não foram divulgados.
Os homens ficavam na unidade onde as visitas foram suspensas. Segundo a SSP-BA, eles tiveram ajuda externa para a fuga. Durante a ação, fuzis, coletes balísticos e 3 mil munições foram apreendidos.
A informação foi divulgada durante a manhã pela Secretaria da Segurança Pública da Bahia (SSP-BA), que apresentou o material durante coletiva de imprensa, na sede do órgão, no Centro da cidade.
De acordo com a pasta, equipes do Batalhão de Guardas (BG) da Polícia Militar patrulhavam o entorno do local da fuga, pouco depois das 12h de sábado, quando perceberam a movimentação.
Com apoio do Grupamento Aéreo (Graer), uma perseguição foi iniciada. Próximo da Avenida Gal Costa, os 7 presos e um grupo com homens apontados como traficantes comparsas, que esperavam os detentos, correram, abandonando os armamentos.
No local, ainda conforme informou a SSP-BA, os militares apreenderam o material, que foi detalhado da seguinte forma:
- 2 fuzis calibre 5,56
- 5 pistolas calibre 9mm
- 3 mil munições
- 24 carregadores
- 3 coletes balísticos
- Celulares (que não tiveram a quantidade detallhada)
Apesar da ação, os homens conseguiram fugir. Com isso, o módulo, que abrigava 485 detentos, passou a ter 478 presos, conforme divulgou a secretaria.
Durante a coletiva de imprensa, neste domingo, o secretário da Segurança Pública do estado, Marcelo Werner, falou sobre a operação e deu detalhes sobre os próximos passos da investigação.
"A ação rápida do BG foi fundamental para impedir uma fuga em massa de detentos. Os materiais encontrados durante a perseguição serão apresentados no Departamento Especializado de Investigações Criminais (DEIC). A unidade da Polícia Civil vai identificar os criminosos que levaram os armamentos até o local, origem dos fuzis, pistolas e também da farta quantidade de munição", declarou.
