A mulher que foi esfaqueada com o filho no bairro de Massaranduba, em Salvador, foi enterrada na tarde desta terça-feira (26). O sepultamento foi realizado no Cemitério Municipal de Periperi, no Subúrbio Ferroviário. Amigos e familiares da vítima acompanharam a cerimônia, sob forte comoção.
O filho da vítima, que sobreviveu ao ataque, não estava no enterro. O menino segue internado em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Geral do Estado (HGE) nesta terça-feira, tratando os ferimentos. Segundo o pai do adolescente, ele fingiu que estava morto para escapar.
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O crime aconteceu na noite de domingo (24). O companheiro de Raquel da Silva Almeida, de 34 anos, é suspeito do crime. O investigado não teve o nome revelado pela Polícia Civil, por causa da Lei de Abuso de Autoridade. No entanto, as famílias das vítimas afirmam que trata-se de Diego Santos de Andrade. Ele confessou o ataque.
O pai do adolescente, identificado como RafaelTeixeira, não soube informar por quanto tempo o garoto fingiu estar morto. Ainda segundo ele, o garoto, que tem 13 anos, só pediu ajuda depois que Diego fugiu. Tudo aconteceu na casa onde as vítimas moravam com o suspeito. O menino teve ferimentos no pescoço, costas e peito.
"Estado dele no momento é estável. Não está falando, mas tudo que mexe nele, ele dá o sinal com a cabeça, se está doendo ou não. Ele está estável", afirmou.
O pai do adolescente disse ainda que ele não passou por cirurgia. Contudo, de acordo com um relatório médico enviado à TV Bahia, o menino teve os ferimentos saturados pela equipe de cirurgia pediátrica da unidade de saúde.
A vítima ainda passou por vários exames para avaliar a gravidade dos ferimentos, e não foram achadas evidências de comprometimento dos órgãos.
O adolescente foi extubado na manhã desta terça-feira. O estado de saúde dele é considerado estável, mas não há previsão de alta médica.
Depoimento sem prisão
Na segunda-feira (25), o suspeito do crime se apresentou à polícia, mas foi solto depois de ser ouvido no Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), em Itapuã.
Em nota, a Polícia Civil informou que o homem foi solto por não haver requisitos legais para a prisão em flagrante. Segundo a corporação, um pedido de prisão preventiva foi solicitado à Justiça, mas o poder judiciário ainda não havia decretado até a última atualização desta reportagem.
O caso está sob investigação da 3ª Delegacia de Homicídios (DH/BTS), que fica no Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
Redação iBahia
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