A viúva de Perseu Ribeiro, ortopedista assassinado no Rio de Janeiro, no dia 5 de outubro, fez uma homenagem para o marido, que era ortopedista, pelo Dia do Médico. Ele e outros três profissionais sofreram um ataque a tiros enquanto estavam em um quiosque, em frente ao hotel em que estava para participar de um congresso.
"Falar de Perseu é uma tarefa muito fácil, porque quem teve o privilégio de conviver com ele sabe que Perseu era um ser humano de coração incrível, um menino muito humilde, um menino muito bondoso. Perseu foi um excelente marido, eu me sinto muito privilegiada de ter convivido com ele todos esses anos. Um excelente pai, um excelente filho, um excelente irmão e, além de tudo isso, um excelente médico", declarou Verônica Almeida sobre o ortopedista.
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Perseu Almeida atendia na clínica Cliort, em Ipiaú. A unidade de saúde era da família dele. Além disso, também atuava em outros hospitais públicos e clínicas particulares. De acordo com as investigações, o baiano foi confundido com o filho de um miliciano, que morava na mesma região. Nesta quarta-feira (18), ele será homenagem pelo Conselho Regional de Medicina do Estado da Bahia (Cremeb).
"E eu queria poder estar desejando um feliz dia do médico pessoalmente, enchendo ele de beijo e falando o quanto eu tenho orgulho dele. E eu sei de onde ele estiver ele vai estar escutando as minhas orações, vai estar escutando todas as minhas vibrações, a saudade aperta. E, a todos os médicos que exerce essa função com tanto amor, com tanta empatia, um feliz dia do médico".
O ortopedista era casado há cinco anos com Verônica, e deixou dois filhos, sendo uma menina de 3 anos e um menino de 11.
Crime
Os quatro médicos bebiam em um quiosque, na madrugada de quinta-feira (5), quando foram mortos a tiros na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro. O grupo de ortopedistas estava na cidade para um congresso internacional de ortopedia e estavam hospedados no prédio onde ocorria o evento. O bar onde os quatro ortopedistas bebiam ficava em frente ao prédio.
Após ataque, apenas o médico Daniel Sonnewend Proença sobreviveu. Segundo investigações realizadas pela Polícia Civil do Rio de Janeiro, Perseu teria sido confundido com o filho do miliciano Dalmir Pereira Barbosa, Taillon de Alcântara Pereira Barbosa.
Taillon, que também é miliciano, havia sido colocado em prisão domiciliar em maio de 2023 e o endereço dele também é Avenida Lúcia Costa, na praia da Barra da Tijuca, onde fica o quiosque em que Perseu e os amigos estavam.
Pelo menos quatro suspeitos participaram do crime. Dois foram encontrados mortos na madrugada de sexta-feira.
AUTOR
Nathália Amorim
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Nathália Amorim
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