O Instituto do Coração (Incor) e a Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) realizaram uma pesquisa com a vacina Coronav. O estudo aponta que uma terceira dose do imunizante é recomendada para pessoas com 55 anos ou mais. As informações são do G1.
O estudo tinha como objetivo avaliar como a idade e o sexo dos indivíduos poderiam impactar na resposta imunológica à vacina. Dessa forma, foram avaliadas amostras de sangue de um total de 209 pessoas, sendo:
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- 101 pessoas completamente vacinadas (as quais 42 tinham mais de 60 anos);
- 72 pessoas que tiveram a covid-19 e se recuperaram da doença;
- 36 pessoas que não foram vacinas e nem infectadas pelo novo coronavírus, o chamado 'grupo de controle'.
De acordo com os dados do estudo, após uma determinada ideia a proteção gerada pela Coronavac não é tão pronunciada em comparação a proteção adquirida naturalmente após a infecção pelo vírus. Além disso, outros dados foram analisados, como as células T, anticorpos anti-spike e o sexo - apenas 28% dos homens com mais de 55 anos que receberam a Coronavac apresentam anticorpos contra 60% das mulheres.
Dessa forma, os pesquisadores responsáveis pelo estudo sugerem que pessoas com mais de 55 anos que receberam as duas doses da vacina, poderiam receber uma outra dose de um imunizante diferente. "Dado a descoberta de que a mistura de vacinas com diferentes plataformas produz resposta imune mais forte, nossos resultados podem sugerir que os vacinados com CoronaVac acima de 55 anos podem se beneficiar de uma vacina diferente de terceira dose / reforço", afirmou um dos pesquisadores.
Apesar dos dados descobertos, todas as pessoas que foram analisadas durante o estudo apresentaram algum tipo de proteção contra a covid-19. A pesquisa ainda se encontra em versão prévia, ou seja, ainda não passou por revisão dos pares).
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Redação iBahia
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