Positivar Masculinidades acontece em Salvador nesta terça-feira (6)

O Centro de Estudos dos Povos Afro-Indígenas Americanos (CEPAIA), localizado no Largo do Carmo, nº 4, Centro Histórico de Salvador, será palco do Positivar Masculinidades nesta terça-feira (6), às 19h. O evento reunirá homens negros diversos para discutir suas experiências, trajetórias e histórias de vida como guerreiros que resistiram e ainda enfrentam as adversidades da sociedade. As inscrições são gratuitas e devem ser feitas por este link.

Intitulado “Uma Conversa Sobre Nós, Homens Negros e Nossas Masculinidades!”, a roda de conversa Positivar Masculinidades será realizada em parceria com o Instituto O Portal e é mais uma iniciativa de Tiago Azeviche, ativista na causa das masculinidades negras e idealizador do projeto.

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“Essa será mais uma de nossas conversas, agora com novas abordagens. Teremos também o lançamento de dois livros de um de nossos irmãos!”, afirma Azeviche, que esclarece o objetivo das rodas de conversa: “A ideia é criar um espaço para que homens negros compartilhem suas histórias, fortaleçam suas identidades e se apoiem mutuamente na superação de desafios”, completa.

A atividade contará com a presença do sociólogo e professor carioca Rolf Malungo, um dos organizadores do livro Sobre Homens Negros e Masculinidades e autor do livro A Confraria da Esquina: O que os Homens de Verdade Falam Entre Si em Torno de uma Carne Queimando – Uma Etnografia de um Churrasco na Esquina do Subúrbio Carioca, ambos lançados no evento. Também estará presente o pesquisador, professor e transativista Bruno Santana.

“O livro Sobre Homens Negros e Masculinidades, organizado por mim e por Henrique Restier, discute, através de textos de diversos autores, os desafios das masculinidades e os significados de ser homem negro em um contexto onde não se foi convidado a compor o ideal de nação brasileira da elite branca e, ao mesmo tempo, é visto como um dos principais adversários desse ideal.” Os autores da obra incluem sociólogos, historiadores, psicólogos, entre outros profissionais, esclarece o professor Rolf Malungo.