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Reconhecimento

Terreiro Ilê Axé Icimimó Aganjú Didê, de Cachoeira, é tombado

Além de Patrimônio Cultural Brasileiro, terreiro também foi tombado Patrimônio Imaterial da Bahia, nesta quinta-feira (29)

Alan Oliveira • 29/02/2024 às 20:18 • Atualizada em 01/03/2024 às 1:19 - há XX semanas

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O Terreiro Ilê Axé Icimimó Aganjú Didê, do município de Cachoeira, no Recôncavo da Bahia, foi tombado como Patrimônio Cultural Brasileiro, nesta quinta-feira (29).


				
					Terreiro Ilê Axé Icimimó Aganjú Didê, de Cachoeira, é tombado
Terreiro Ilê Axé Icimimó Aganjú Didê, de Cachoeira, é tombado. Foto: Divulgação

O reconhecimento aconteceu na 103ª Reunião do Conselho Consultivo do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), ocorrida em Brasília.

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Além do título nacional, o local também já foi tombado como Patrimônio Imaterial da Bahia, desde 2014, inscrito no Livro do Registro Especial de Espaços de Práticas Culturais Coletivas.

“É um momento histórico para Cachoeira. Agradeço ao presidente do IPHAN, Leandro Antônio Grass Peixoto e a toda equipe técnica deste importante órgão de preservação do patrimônio cultural da nossa nação. O Recôncavo Baiano mais uma vez se destaca como o baluarte da cultura de matriz africana no Brasil. Viva o Icimimó! Viva Cachoeira! Viva o Patrimônio Cultural e todos aqueles que lutam diariamente por sua preservação, mesmo com tantos obstáculos e dificuldades. Axé!!”, disse Eliana Gonzaga, prefeita de Cachoeira, que estava na reunião.

O líder religioso do Terreiro, Pai Duda de Candola, a deputada federal Lídice da Mata (PSB), que é natural de Cachoeira, e Josmar Barbosa (PRB), vereador de Cachoeira, também foram ao encontro.


				
					Terreiro Ilê Axé Icimimó Aganjú Didê, de Cachoeira, é tombado
Terreiro também foi tombado Patrimônio Imaterial da Bahia. Foto: Reprodução/Redes Sociais

Conheça o Terreiro Ilê Axé Icimimó Aganjú Didê

O Terreiro Ilê Axé Icimimó Aganjú Didê foi fundado em 1916 por Judith Ferreira do Sacramento, que foi iniciada por João da Lama. Está situado em um platô na localidade da Terra Vermelha.

É uma Casa de Santo da Nação Nagô, sendo um dos ícones de resistência à intolerância religiosa num momento crucial da história de Cachoeira. O patrono do Terreiro é o Orixá Xangô. O calendário de festas acontece nos meses de julho, agosto, setembro e dezembro.

Segundo o laudo antropológico que fundamentou o processo de tombamento, um dos aspectos que fazem do Icimimó um importante patrimônio cultural são as características do chamado candomblé rural, definido no documento como uma comunidade que “organiza sua prática religiosa em torno de dois eixos basilares: a terra e a casa”.

A paisagem natural, as áreas de plantio agrícola e criações dos animais, as fontes e nascentes, além dos fitoterápicos e do horto sagrado, juntamente com as edificações do local, formam um complexo envolto de significados sagrados para os praticantes da religião de matriz africana.


				
					Terreiro Ilê Axé Icimimó Aganjú Didê, de Cachoeira, é tombado
Terreiro Ilê Axé Icimimó Aganjú Didê, do município de Cachoeira. Foto: Reprodução/Redes Sociais
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