"Eu sei que a expectativa é muito grande, a gente tem também que mostrar que as coisas não se resolvem da noite pro dia, então vai ser preciso ter paciência, calma, mas com muito trabalho, com determinação, com boas decisões, eu sei que a gente vai recuperar nossa cidade", afirmou Neto.
Falando sobre o metrô, Neto reforçou a tendência de que o governo do estado passe realmente a administrar também a linha 1 (Lapa-Rótula do Abacaxi), além de cuidar das expansões. "A atual gestão municipal transferiu pro governo do estado a responsabilidade pela ampliação do metrô, que o governo do estado tá aí inclusive finalizando uma parceria público-privada para fazer ampliação do metrô. Começamos um diálogo com o governador Jaques Wagner, aliás, diálogo que vem transcorrendo com muita eficiência, e eu espero já no mês de janeiro, no no máximo no mês de fevereiro, ter uma solução definitiva que gere um entendimento entre a prefeitura municipal e o governo do estado. Há uma possibilidade grande da prefeitura transferir o metrô para o governo do estado, essa linha 1 que já está concluída", afirmou Neto.
Neto disse também que pretende mostrar desde o primeiro dia após assumir que Salvador "vai ter um governo". "Já no primeiro dia do ano eu vou baixar um conjunto de decretos, e nesse conjunto de decretos nós vamos iniciar a reorganização administrativa da prefeitura e vamos dar início à execução de uma série de projetos e programas, alguns deles que constavam da nossa plataforma de campanha", explica.
Arrecadação em Salvador
Questionado sobre a baixa arrecadação de Salvador, ele disse ter conhecimento do problema, salientando que a cidade tem a segunda pior arrecadação per capita entre as capitais brasileiras. "Estou muito confiante, eu convidei o secretário Mauro Ricardo para assumir a secretaria da Fazenda, que eu reputo ser hoje o técnico mais qualificado na área financeira pública do Brasil (...) Depois do primeiro ano a cidade já vai ter outra saúde financeira".
Dizendo que hoje o "cobertor é curto", Neto falou das medidas para aumentar a arrecadação. "Por um lado vamos economizar, política de total austeridade, vamos evitar desperdício. Vamos gastar menos com a prefeitura para gastar mais com o cidadão. Por outro, vamos dinamizar a economia de Salvador, para ampliar as receitas e a cidade ter condições de investir naquilo que o povo tanto precisa".
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