O Hospital São Rafael, em Salvador, suspendeu os atendimentos e procedimentos de um urologista que foi acusado de assédio por uma mulher. A unidade também afirmou que encaminhou o caso para apuração pela Comissão de Ética Médica da instituição.
A mulher relatou, durante uma troca de mensagens com o investigado, os toques íntimos que sofreu. Na conversa com a vítima, o médico disse que não se recordava dos detalhes. O caso é investigado pela Polícia Civil e os envolvidos serão ouvidos e as provas serão coletadas.
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De acordo com o g1, a mulher se tornou paciente do urologista após tratar uma endometriose com uma ginecologista, filha do médico. Ela recomendou que a mulher procurasse o profissional porque a doença pode afetar a bexiga e o intestino.
Após a primeira consulta, ela entrou em contato com o médico porque estava com sintomas de infecção urinária. Foi nesta segunda consulta, segundo a mulher, que o assédio aconteceu.
Segundo o boletim de ocorrência, a paciente disse que o médico então mandou que ela tirasse toda a roupa e colasse um avental. Com a mulher deitada na maca, ele teria começado a "importunação de cunho sexual".
O documento detalha que o médico acariciou a vagina e os seios da paciente, e manipulou o clitóris dela "como se a estivesse masturbando". O urologista também teria introduzido um dedo na vagina dela.
Após a consulta, a paciente confrontou o urologista e disse que sentiu assediada. O médico respondeu que "não conseguiu dormir" porque ficou "preocupado" com a situação.
Nas mensagens e também no boletim de ocorrência, a mulher relatou que o urologista teria comentado sobre a lubrificação de e dito que ela tem um "axé" e uma "luz". À polícia, ela também disse que o médico tentou beijá-la na boca, mas ela virou o rosto.
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Redação iBahia
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