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SALVADOR

Adutora auxiliar reforça produção para compensar falta de água

Embasa também anunciou o reforço da produção de água da estação de tratamento da Bolandeira, responsável pelo abastecimento de 40% do município, a fim de minimizar os transtornos

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04/04/2015 às 9:25 • Atualizada em 30/08/2022 às 4:38 - há XX semanas
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Morador de Narandiba, bairro onde falta água, abastece galões em fonte na Avenida Luis Eduardo Magalhães (Foto: Almiro Lopes)

Muitos pratos sujos de dendê vão amanhecer nas pias das casas em vários bairros de Salvador. Isso porque ainda falta água em muitos pontos da cidade, que tem 60% do seu fornecimento prejudicado por conta do rompimento de uma tubulação, dentro das obras do metrô, em frente à Estação Pirajá, na quarta-feira. O acidente obrigou a Embasa a interromper o fornecimento da estação de tratamento principal, com sede em Candeias (na Região Metropolitana), que leva água ao Centro de Reservação (armazenamento), no Cabula. É de lá que sai a maior parte da água que abastece as quatro regiões da cidade, dentro do sistema integrado formado por três adutoras. A companhia também anunciou o reforço da produção de água da estação de tratamento da Bolandeira, responsável pelo abastecimento de 40% do município, a fim de minimizar os transtornos e atender as áreas afetadas. Após 34 bairros registrarem desabastecimento, a Embasa estendeu o alerta de falta d’água para mais 120 bairros. Ainda ontem, cerca de 150 técnicos da Embasa e da CCR Metrô Bahia (concessionária que implanta e administra o metrô) seguiam trabalhando na recuperação do cano danificado. Os técnicos já identificaram o ponto de ruptura na tubulação, a 11 metros de profundidade, e começou a implantação de uma estrutura que irá permitir o acesso dos funcionários com segurança ao local. Outra frente de trabalho está executando a implantação de uma nova rede, com 350 metros de extensão e 1,2 m de diâmetro. Até que o reparo seja concluído, a companhia orienta que a população economize água, já que ainda não há previsão de quando as intervenções serão finalizadas e o serviço voltará ao normal. Transtornos A dona de casa Selma Souza, 42, desistiu de passar o feriado da Sexta Santa em família, na casa da irmã, na Ribeira. “A gente sabe o inconveniente de não ter água e ter que sair ou receber visita”, disse, ontem, desanimada. Já o padeiro Joilson Paixão, 37, foi para o mercado em Pirajá com a lista de compras feita pela mulher com o que faltava para o almoço. Entre os itens, uma intrusa: água mineral. “O jeito é sair do mercado e procurar um local pra comprar um ou dois galões. Lá em casa somos quatro e é difícil se organizar sem água”, afirmou. Na principal rua do bairro do Uruguai, próxima ao final de linha, moradores interditaram a pista com dois contêineres de lixo, que foram virados, em protesto contra a falta de água. Postos de saúde A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) informou que, por conta da falta de água, os postos 24h de Itapuã, Pau Miúdo e San Martin tiveram que restringir os atendimentos apenas aos casos graves (vermelhos). No caso da San Martin, segundo comunicado da SMS, “a situação foi agravada com a invasão de populares em busca de água no tanque do prédio” e a polícia teve que ser chamada. À noite, o atendimento foi normalizado com o abastecimento por carros pipa. Apenas o 16º Centro (Pau Miúdo), continua com restrições no atendimento. Nas demais unidades a situação encontra-se normalizada.
Correio24horas

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