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Advogado acusado de matar engenheiro ainda não foi julgado

Na quarta-feira (11) foi realizada a primeira audiência do caso; acusado responde em liberdade

• 12/11/2015 às 7:15 • Atualizada em 27/08/2022 às 17:50 - há XX semanas

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Alex morreu a caminho do hospital

(Foto: Reprodução)

Quase três anos depois da morte do engenheiro mecânico Alex Moura Martins, 29 anos, em um acidente de trânsito, o advogado e servidor público do IBGE Joeraldo dos Santos Fraga Filho, 30, acusado de provocar a colisão, ainda não foi julgado. A primeira audiência do caso aconteceu nesta quarta-feira (11), no Fórum Criminal em Sussuarana.
De acordo com o advogado Key Fernandes Filho, que representa a família da vítima, a próxima audiência está marcada para o dia 25 de maio de 2016. Ele criticou a demora no andamento do processo.
"O crime aconteceu em novembro de 2012. O processo ficou com a polícia por mais de um ano e meio. Não entendi o por quê dessa morosidade. O Ministério Público só pode oferecer a denúncia em julho de 2014 e só hoje foi realizada a primeira audiência do caso. Isso não é normal", afirmou.
Crime
Na noite do dia 29 de novembro de 2012, Alex voltava da academia dirigindo um veículo Polo quando foi surpreendido pela caminhonete dirigida por Joeraldo, que invadiu a contramão. O impacto destruiu a lateral e a frente do carro. Alex foi retirado com vida das ferragens e atendido por uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), mas morreu antes de chegar ao hospital. O corpo dele foi sepultado no cemitério do Campo Santo, no dia seguinte.
Na caminhonete que invadiu a contramão estavam Joeraldo e um amigo dele que precisaram da ajuda da Polícia Militar para não serem linchados. Populares acusaram o servidor público de estar dirigindo em alta velocidade e de provocar um acidente. Outro carro também foi atingido pela caminhonete, mas o casal que estava no veículo teve ferimentos leves. O acidente aconteceu no viaduto dos Reis Católicos, no Vale do Canela.

O veículo Polo do engenheiro ficou completamente destruído com o impacto

(Foto: Reprodução da TV Bahia)

Na época, Joeraldo contou para a delegada que perdeu o controle da caminhonete após ter sido fechado por outro veículo. Um frasco com o vidro quebrado, semelhante a de um lança perfume, foi encontrado dentro do carro que ele dirigia; no entanto, o advogado negou que bebeu ou usou outro tipo de droga antes do acidente.
Joeraldo foi autuado em flagrante por homicídio culposo (sem intenção de matar) e liberado após pagar uma fiança de R$ 6.622. Desde então, o servidor público responde ao processo em liberadde.
Primeira audiência
Segundo o advogado da família de Alex, nesta quarta-feira foram ouvidas algumas das testemunhas de acusação: o casal que teve o carro atingido pela caminhonete, um policial militar que foi um dos primeiros a chegar ao local do acidente e o pai de Alex. Joeraldo esteve na audiência, mas não prestou depoimento.
Na próxima audiência, em maio, outras três testemunhas de acusação e as testemunhas de defesa serão ouvidas. No entanto, para o advogado que representa a família da vítima, o julgamento está longe de terminar. "Hoje foram quatro horas de audiência. Na próxima, além das testemunhas de acusação restantes ainda serão ouvidas outras oito de defesa, mais o acusado e o amigo dele. Acredito que será necesária, ao menos, mais uma audiência para concluir esse caso", afirmou Fernandes Filho.
Correio24horas

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