Mesmo à noite, a janela do quarto da aposentada Dagitônia Pirajá, 76 anos, ficava aberta. Ela, que vive no Barbalho, preferia dormir assim. Mas as coisas mudaram. Depois que ficou sabendo dos casos de mordida de morcego na cidade, dona Dagitônia passou a adotar medidas de segurança para não ser a próxima vítima. Agora, todas as janelas e portas vivem fechadas.
Não é para menos. Desde março, 40 pessoas já foram atendidas no Hospital Couto Maia para fazer a profilaxia antirrábica após terem sido mordidas por morcegos. Ou seja: já são pelo menos 40 casos conhecidos de ataques, de acordo com o Grupo de Trabalho de Raiva do Departamento de Vigilância Epidemiológica do estado (Divep).
Na verdade, o número pode ser maior: o atendimento também pode ser feito nos postos de saúde da rede municipal. A maior parte dos ataques foi mesmo no Santo Antônio Além do Carmo. Até a semana passada, o Centro de Controle de Zoonoses tinha registrado 15 casos de mordida de morcegos por lá. No Hospital Couto Maia, foram dez ocorrências atribuídas ao “bairro do Centro Histórico”.
No ranking do hospital, logo após vêm os bairros de Brotas (3) e Barbalho (2), também no Centro Histórico, e onde dona Dagitônia mora. “Eu fico assustada porque é bem próximo daqui. Morei no Santo Antônio na década de 1980 e sempre encontrava algum morcego pendurado no teto”, conta. Agora, todas as janelas e portas ficam fechadas à noite.
No ranking do hospital, logo após vêm os bairros de Brotas (3) e Barbalho (2), também no Centro Histórico, e onde dona Dagitônia mora. “Eu fico assustada porque é bem próximo daqui. Morei no Santo Antônio na década de 1980 e sempre encontrava algum morcego pendurado no teto”, conta. Agora, todas as janelas e portas ficam fechadas à noite.
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Redação iBahia
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