Após morte de morador e criança baleada, manifestação é realizada

Depois da morte do morador Gilvan Santos Santana, 33 anos, na tarde desta quarta-feira (19), e de um menino de 10 anos que foi baleado na cabeça, a população de Massaranduba faz uma manifestação no final de linha do Uruguai. De acordo com a Central de Polícia, moradores do Jardim Cruzeiro também participam do protesto. Os manifestantes fecharam algumas ruas do bairro com pneus e tentaram atear fogo em um coletivo da linha Praia Grande. Segundo a polícia, a empresa retirou os ônibus que circulam pelo bairro por falta de segurança. O Correio24horas entrou em contato com o Sindicato dos Rodoviários para obter maiores informações, mas não teve retorno até a publicação dessa matéria. No protesto, alguns moradores acreditam que a criança também tenha morrido, mas a informação não é confirmada - o posto policial do Hospital Geral do Estado (HGE), onde a criança esta internada, informou que o menino já passou por cirurgia e tem estado de saúde crítico. CrimeO fato começou na Prainha do Lobato, onde os dois homens chegaram e mataram Misael Moreira da Silva a tiros. Depois do crime, os suspeitos tentaram fugir de barco - a suspeita é que neste momento eles usaram a embarcação onde estavam Gilvan Santos Santiago, 33 anos, e o sobrinho Erick de Jesus dos Santos, 10 anos, que teriam ficado em meio ao tiroteio. No meio da ação, Gilvan e Erick foram baleados. Enquanto Gilvan foi socorrido para o Hospital do Subúrbio, onde já chegou morto, Erick foi atingido na cabeça. Ele foi socorrido inicialmente para o Hospital São Jorge e de lá foi transferida para o Hospital Geral do Estado (HGE). Segundo o posto de Polícia Civil da instituição, a mãe de Erick relatou que o menino estava brincando no barco quando foi atingido. Ele está internado no centro cirúrgico da unidade, e o estado de saúde dele ainda não foi divulgado. A família mora no bairro de Massaranduba. A mãe de Erick disse que saiu de casa para visitar a sogra e ao voltar já soube que o filho tinha sido baleado. A população contesta a versão da polícia e diz que policiais militares já chegaram ao local atirando. O presidiário Misael também tinha envolvimento com tráfico, além de ser responsável por vários homicídios, o que a Polícia Militar acredita que pode tê-lo tornado um alvo. Ele ficou preso por 14 anos por tráfico e homicídio e saiu da penitenciária no ano passado beneficiado por uma saída temporária de Natal e não voltou mais. O crime é investigado pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).