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Aposentado que ‘cresceu’ com Santa Dulce vira devoto após doença

Osvaldo Lima viu de perto, durante infância e adolescentes, ações e legados da freira; anos depois, assistiu à canonização no Vaticano

Redação iBahia • 13/03/2022 às 8:30 • Atualizada em 29/08/2022 às 6:05 - há XX semanas

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Foto: Divulgação / OSID
A vida de Osvaldo Lima, de 69 anos, sempre esteve interligada com Santa Dulce, desde quando ela ainda não havia sido santificada e ele não se considerava um devoto. Na infância e adolescente, viveu em Itapagipe, região em que Irmã Dulce mais atuava ajudando os pobres e necessitados. Ou seja, viu de perto as ações da então freira e seu legado.

Em Itapagipe, Osvaldo, que hoje é aposentado, mas trabalhou como bancário e corretor de imóveis, estudou no Jardim de Infância na escola em que Irmã Dulce dava aula, o Colégio Santa Bernadete.

Além disso, uma tia de Osvaldo, que segundo ele, foi fundamental na sua educação, foi colega de turma de Irmã Dulce na Escola Normal e se formaram juntas. “Cresci vendo aquela freira ajudando os mais necessitados e sempre admirava”, contou.

Parecia que ser devoto de Santa Dulce era questão de tempo. Ao passar dos anos, a santa se fez presente na vida do aposentado quase em forma de sinais. Ele conta que frequentava s matinês do Cine Roma, fundado por, claro, Irmã Dulce. Casou-se em 1982 e sua esposa é sobrinha de uma cunhada de Irmã Dulce.

Foto: Acervo Pessoal

Mas o maior encontro com Irmã Dulce aconteceu quando ele mais precisou. Osvaldo conta que a devoção à santa começou em 2005, quando ele descobriu um tumor maligno. Após uma cirurgia para a retirada do câncer, o aposentado ficou internado por 18 dias. “Me apeguei a Irmã Dulce e pedi sua ajuda para a recuperação da minha saúde. Minha graça foi alcançada”, disse.

Hoje, segundo ele, Santa Dulce, representa “proteção, paz e amor”. Amor que se tornou ainda mais forte quando ele teve a oportunidade de ver in loco a canonização em 2019, no Vaticano. “Um filme passou em minha mente, com todos aqueles momentos de sofrimento que passei e as dificuldades da religiosa tão querida”, relembrou.

Canonização

Primeira santa nascida no Brasil, Santa Dulce nasceu Maria Rita Lopes Pontes, em 1914, em Salvador. Virou mãe dos pobres, dos moradores de rua, dos doentes e ganhou o apelido de Anjo Bom da Bahia.

A cerimônia de Canonização de Irmã Dulce aconteceu no dia 13 de outubro de 2019, no Vaticano, presidida pelo Papa Francisco. A canonização da freira foi a terceira mais rápida da história (27 anos após seu falecimento), atrás apenas do Papa João Paulo II (9 anos após sua morte).

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