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SALVADOR

Apostas renovadas: quem vai dar o que falar em 2016

Para marcar a estreia do novo Bazar, apresentamos profissionais de gastronomia, música, arte e moda que estão construindo trajetórias de sucesso

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17/01/2016 às 16:05 • Atualizada em 27/08/2022 às 23:00 - há XX semanas
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Apostamos nossas fichas em nomes que ainda vão dar o que falar pela maneira inusitada com a qual se expressam. As áreas são diferentes, mas os olhares se encontram pela originalidade, seja na gastronomia, fotografia, música ou moda.Para retratá-los, convidamos uma tribo à altura: os fotógrafos Marcella Figueiredo e Lucas Araponga fizeram os registros e o designer Rafael Costardi editou as imagens que une nossos criativos e suas inspirações. Esperamos que você goste desse convite para o novo!Lacrativas

As Ovelhas Negras (Fotos: Marcella Figueiredo e Lucas Araponga. Edição de imagens: Rafael Costardi)

Quem são? Um trio poderoso de DJs. Carol Neves, 22, Thatila Martins, 20, e Ludmila Costa, 20, encontraram na música uma forma de expressão e empoderamento da juventude negra. Elas se inspiraram nas girl bands norte-americanas dos anos 90, como TLC e Destiny’s Child, para criar, há um ano, as Ovelhas Negras. O visual delas é tão marcante que inspira outras meninas, assim como a mistura sonora que propõem. “Começamos com foco no pop, mas fomos inserindo outros sons com os quais cada uma se identifica mais, como reggae, músicas dos anos 80 e 90, afro beat, funk e até pagodão. Isso tudo entrou em nossas discotecagens”, afirma Ludmila. Por que ficar de olho? Fizeram parte da criação e são DJs residentes da Batekoo, festa que tem dado o que falar e já ultrapassou as fronteiras da Bahia. “Surgiu para comemorar o aniversário de um amigo. Deu tão certo que foi ganhando uma nova dimensão”, revela Carol. Hoje, a balada possui edições fixas em São Paulo e já aterrissou em Brasília. A chave do sucesso tem uma boa explicação: “É uma mistura total para criar uma festa democrática, onde as pessoas não tem carão, se jogam na dança e se expressam livremente”, pontua Thatila. Planos para 2016? Vão seguir esse caminho em expansão pelo Brasil. Estão fechando novas datas em Brasília e estabelecendo contato com produtores culturais de outros estados. O que não sai da cabeça? “O mix de elementos da cultura negra jovem de diversas décadas, desde as de 80 e 90, até a atual. Tudo muito urbano”. Dona do sabor

A cozinheira Bruna Moreira

Quem é? Ela não tem a típica história de chef de cozinha. A mãe nunca teve grandes dotes culinários. Tampouco traz na memória lembranças de receitas afetivas. Também não começou a brincar com as panelas desde cedo. Faz pouquíssimo tempo que Bruna Moreira, 27 anos, despertou o interesse pela gastronomia. “Foi algo que estava oculto em mim e que começou a se revelar dois anos antes de começar um curso, em 2010. Antes, tinha estudado Biologia e Zootecnia”, revela. A cozinheira nasceu no povoado de Pereira, no município baiano de Santaluz, mas foi em Salvador que descobriu seu verdadeiro dom. Por que ficar de olho? Em novembro de 2015, Bruna ganhou o Nordeste Gourmet ao criar uma linguiça de peixe com carne de caranguejo. Especialista no assunto, até já criou uma marca própria, Amoreira Charcutaria Artesanal. Planos para 2016? Firmar o nome na cozinha do prestigiado restaurante Amado, no qual trabalha, e aprimorar sua fabricação artesanal de embutidos. O que não sai da cabeça? “Sou muito ligada à paisagem do sertão, à vida rural dessa parte da Bahia”. Cheia de dom

A modelo Diara Rosa

Quem é? Há dois anos, tomando sol na Ilha de Itaparica, Diara Rosa, 18, nem imaginava que estava prestes a ganhar as passarelas. Mas o booker Vinny Vasconcellus viu nela um grande potencial. A vontade de brilhar nunca faltou à bela, tanto que, aos 14 anos, já fazia teatro. Por isso, não titubeou em aceitar o convite para se tornar modelo. “Não fi quei com muitas dúvidas porque sempre tive esse interesse pelo universo da moda. Não tomei aula de passarela, foi tudo bem ao natural”, confessa Diara. Por que ficar de olho? Na primeira ida a São Paulo, em 2015, ela fez fotos para duas edições da revista Vogue Brasil. Também participou de um editorial na Marie Claire e desfilou no São Paulo Fashion Week para grandes nomes da moda, como Glória Coelho, Reinaldo Loureiro, Ronaldo Fraga e Alexandre Herchcovitch. A garota tem tanta atitude que encarou todas as mudanças necessárias para deslanchar a carreira com naturalidade. Adotou o cabelo curto e também acrescentou ao nome a palavra Diara, que significa “dom” em um dialeto africano. Agora se chama Diara Rosa. Planos para 2016? Investir na carreira internacional. Inclusive, já está de viagem marcada para Nova Iorque. O que não sai da cabeça? “O mar é algo que está presente em minha vida, afinal moro em Itaparica”. E é se banhando nas águas mornas que notamos a semelhança com a artista Grace Jones. “A atitude dela é muito forte para mim, uma grande referência de estilo. Até as poses me inspiram”, revela. Olhar artístico

O fotógrafo, artista visual e professor Fábio Gatti

Quem é? Ele é um doutor nas artes. Fábio Gatti, 36, natural de Londrina, Paraná, é fotógrafo, artista visual e professor. O currículo é extenso e inclui formação em desenho industrial, especialização em fotografia e história da arte no Século 20, mestrado em criação artística na Ufba e doutorado na Unicamp. Veio morar na Bahia em fevereiro de 2007 por conta da aprovação no mestrado. Por que ficar de olho? Por causa do seu olhar experimental, traduzido principalmente nas fotografias que publica no Instagram. Vale a pena conferir as imagens de Anonymous Series, na qual tapa os rostos das pessoas usando apenas aplicativos do celular, e de Abstrations of Life, na qual fotografa elementos que o olhar reconhece, mas que não possuem uma figuração específica. “Um trabalho que considero especial é o conjunto de fotografias Presentes, que começou com Prelúdios, para o qual me fotografei usando vestidos de algodão da minha avó”, conta. Instigante, não? Planos para 2016? O lançamento de um livro junto com sete outros autores, derivado da sua linha de pesquisa teórica do pós-doutorado. E investir cada vez mais nas fotografias feitas e editadas no celular. O que não sai da cabeça? “Quando falam em praia, logo me vem Itacimirim, porque é um verdadeiro refúgio, onde o importante é o contato com a natureza: você, o mar e o céu. Muito azul, calor e afeto”.
Correio24horas

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