Com o aumento do número de homicídios em Salvador depois do início da grave parcial da Polícia Militar, o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) passou a priorizar investigações de crimes que "apresentam indícios de extermínio", segundo nota divulgada nesta quarta-feira (8) pela Polícia Civil. Segundo a nota, com o aumento da demanda, o DHPP aplicou de três para cinco o número de equipes do Serviço de Investigação em Local de Crime (Silc) em campo por turno. Cada uma dessas equipes é acompanhada ainda por mais quatro policiais, por motivo de segurança. Entre os casos considerados como prioridade no momento estão a chacina de moradores de rua na Boca do Rio, na madrugada de sexta-feira, e a morte de uma vendedora ambulante na Praça da Piedade. "Durante este período, optamos por aumentar o efetivo para impedir que os policiais ficassem vulneráveis e pudéssemos atender ao aumento da demanda com a mesma eficiência”, explicou o diretor do DHPP, delegado Arthur Gallas. A delegada Francineide Moura, coordenadora das Delegacias de Homicídios da Capital, admitiu que com o número de casos está difícil seguir todas as investigações. “Em razão do elevado número de homicídios no período, decidimos priorizar as mortes com características de extermínio, pelo fato de representarem o principal motivo para esta elevação”, diz. Entre 1º e 6 de fevereiro, foram registrados 38 homicídios com características de extermínio, segundo Gallas.
Veja também:
Leia também:
AUTOR
AUTOR
Participe do canal
no Whatsapp e receba notícias em primeira mão!
Acesse a comunidade