As câmeras do ônibus da linha 1387, onde o porteiro Josenildo Santos Reis e o sargento da reserva da PM Gilberto Miranda de Andrade foram mortos durante uma tentativa de assalto nesta quinta-feira (27), não gravaram o crime. Segundo informações da Secretaria de Segurança Pública (SSP), delegado Odair Carneiro, coordenador da Força-Tarefa que investiga o caso, buscou as imagens com a empresa, mas não teve êxito.
“Essas imagens nos ajudariam na busca pelos criminosos e serviriam também como provas no inquérito policial que já foi instaurado”, contou Carneiro. No entanto, uma testemunha foi ao Departamento de Polícia Técnica (DPT) nesta sexta-feira (28), para fornecer informações que auxiliem na confecção do retrato-falado dos bandidos. “Já ouvimos os depoimentos do motorista e do cobrador e estamos com equipes na rua colhendo mais detalhes”, explicou Odair.
Investigadores do Grupo Especial de Repressão a Roubos em Coletivos (GERRC) também apoiam as diligências e na troca de informações. O coordenador da unidade, Nélis Araújo, a falta das imagens vai atrasar o trabalho de elucidação do caso. “Aumentamos o número de prisões de assaltantes de ônibus este ano e a PM (Operação Gêmeos) também teve acréscimo nos números de produtividade. A polícia está atuando, mas precisamos de um comprometimento de todos os envolvidos”, ressaltou.
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Redação iBahia
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