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O plano de saúde da Associação dos Servidores Fiscais do Estado da Bahia (Asfeb) justificou nesta terça-feira (6) o não cumprimento da liminar que o obriga a aceitar o baterista Paulo César Perrone, baleado durante uma saidinha bancária, como dependente do avô, Emílio Maia de Souza.“O pedido da família de Paulo César implica em quebra da isonomia entre os associados da Asfeb, uma vez que estes há anos contribuem regular e mensalmente para assumir os custos médicos e formar um fundo de reserva, e, neste momento, terão que patrocinar o atendimento médico de um terceiro, alheio à instituição, que jamais contribuiu para o rateio de despesas”, argumenta, em nota.O músico da banda Estakazero está internado no Hospital das Clínicas e a família aguarda a liberação do plano para transferi-lo para uma unidade particular. “(...)não pode a Asfeb, uma instituição de direito privado, mantida exclusivamente com recursos de seus associados, ser compelida a prestar a assistência médica a uma pessoa que não integra seu quadro de beneficiários”, completa.Segundo o texto, o plano não está descumprindo nenhuma liminar, já que “a juíza da 21ª Vara Cível (responsável pela liminar) declinou da competência, por força da existência de uma ação anteriormente protocolada pela família, em trâmite na 11ª Vara Cível”. O advogado da família de Perrone, Rodrigo Chiprauski, diz que a juíza declinou da competência, mas não revogou a liminar. “Vamos tomar as medidas judiciais cabíveis. Não vou dar moleza, é a vida de Perrone que está em jogo”, declarou.