Caso Rodrigo Castro: Polícia Civil prorroga inquérito que investiga morte de ciclista no Dique do Tororó

A Polícia Civil decidiu, nesta quinta-feira (07), prorrogar por mais 30 dias o inquérito que investiga a morte do ciclista Rodrigo Castro durante um assalto no Dique do Tororó, em Salvador. De acordo com a instituição, a decisão foi tomada por conta de depoimentos que ainda estão sendo realizados.

No último domingo, 3 de julho, familiares e amigos do jovem de 24 anos, realizaram um protesto no local onde aconteceu o crime. De acordo com informações do pai de Rodrigo Castro, Eliecer Castro, o passeio ciclístico reuniu dezenas de pessoas. O grupo saiu da região em frente a Arena Fonte Nova, passou pelo local do crime, e seguiu até o Farol da Barra - local onde Rodrigo frequentava. Ainda segundo Eliecer, um grupo ainda estendeu e seguiu até o Largo da Mariquita. A Polícia Militar (PM) acompanhou a atividade organizada pela família da vítima, que também pediu por celeridade nas investigações.

O crime aconteceu no dia 1º de junho. Rodrigo Castro estava conversando com a namorada quando foi abordado por homens armados. Um homem suspeito de envolvimento no crime foi preso um dia depois, enquanto vendia drogas no Dique do Tororó, segundo informou a polícia. Ele teve a prisão convertida para preventiva durante audiência de custódia.

A bicicleta, que tinha sido levada após o crime, foi recuperada. A informação foi divulgada pela Polícia Civil no dia 10 de junho. No entanto, a entidade não detalhou quando e nem onde a bicicleta foi encontrada, e nem com quem ela estava. Segundo a polícia, “detalhes não estão sendo divulgados, para preservar o sigilo necessário para a elucidação do caso”.

No dia 5 de junho, um outro protesto foi realizado. Desta vez, o grupo se reuniu no Campo Grande. E no dia 7 de junho, data em que o jovem completaria 25 anos, uma missão foi realizada na Igreja de São Pedro, em Salvador.

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