As esperanças de mais algum sobrevivente da tragédia na Baía de Todos os Santos estão cada vez menores. Cerca de dez horas após o acidente que vitimou 18 pessoas na embarcação Cavalo Marinho I, que levava 129 pessoas, entre passageiros e tripulantes, a possibilidade de encontrar alguém ainda vivo é muito pequena.
"A gente tem sempre a esperança, por isso que a gente deixou uma unidade lá de sobreaviso mas a gente acredita que seja difícil", diz Ivan Paiva Filho, coordenador do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Dos sobreviventes, um total de 85 pessoas ligadas ao acidente foram atendidas na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Mar Grande. Os mais graves foram transferidos para Salvador.
Já no Hospital Geral de Itaparica ficaram apenas os sobreviventes em situação mais controlada. Alguns deles, com fraturas por conta de todo o desespero para deixar a embarcação, na luta pela própria sobrevivência.
Condições
O presidente da Associação dos Transportadores Marítimos da Bahia (Astramab), Jacinto Chagas não soube estimar o tempo de fabricação e uso da Cavalo Marinho I. Segundo ele, no entanto, uma embarcação com, por exemplo, 50 anos de uso ainda é considerada "jovem".
"Tem algumas embarcações que já têm certa idade, mas todas passam por vistoria regularmente e a capitania é que é o órgão que atesta se elas estão aptas ou não. Elas passam por um engenheiro naval, que emite um laudo e a capitania endossa. A cada ano, passam por esse procedimento", explica Chagas.
Sobre a demora do atendimento às vítimas, ele disse que soube do acidente às 7h15 e chegou ao terminal às 7h30. "Quando cheguei, todos os serviços já tinham sido deslocados. Para mim, essa demora é surpresa".
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Redação iBahia
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