Corpo de vítima de 'Paulinho Mega' segue no IML

O advogado foi sequestrado e morto no final de abril deste ano por Paulinho Mega

O corpo de Ricardo Andrade Melo, 37 anos, permanece no Instituto Médico Legal Nina Rodrigues, 41 dias depois de ser encontrado em uma cisterna no bairro de Castelo Branco. O advogado foi sequestrado e morto no final de abril deste ano por Paulinho Mega. Ainda faltam resultados de exames de DNA feitos a partir de fragmentos de ossos encontrados perto do corpo para o laudo ser concluído e o corpo liberado. Segundo o IML, a qualidade das amostras recolhidas influencia no tempo para que o resultado do exame saia. O corpo do advogado foi encontrado cerca de quatro meses depois do crime e já estava em estado de gigantismo. O corpo encontrado na cisterna foi confirmado como o de Ricardo ainda no início de setembro. O suspeito pelo crime, Paulo Roberto Guimarães Filho, o Paulinho Mega, foi preso em São Paulo dias antes e confessou o sequestro. Caso O advogado saiu de casa no dia 29 de abril, seu aniversário, em companhia de Paulinho Mega, que era seu vizinho. O caso foi revelado após uma reportagem da TV Bahia, que mostra imagens dos dois deixando o prédio onde moravam, no Corredor da Vitória. Segundo o chefe da Coordenadoria de Operações Especiais (COE) da Polícia Civil, delegado Cleandro Pimenta, Paulinho Mega era estelionatário e sabia como se aproximar das vítimas. O primeiro contato entre ele e Ricardo ocorreu no píer do prédio, numa conversa informal. “Ele sabia que a vítima gostava de carros e lanchas. Contou que tinha os mesmos gostos e isso facilitou a aproximação”, explica o delegado. Para sensibilizar a vítima e tornar o contato ainda mais próximo, Mega teria dito ainda que tinha um câncer terminal. O apelido de Mega seria uma derivação de megalomaníaco e foi atribuído a ele ainda na infância. A família de Ricardo chegou a divulgar um cartaz oferecendo recompensa de R$ 20 mil a quem pudesse dar informações sobre o paradeiro do advogado. Matéria original: Correio 24h Corpo de vítima de 'Paulinho Mega' segue no IML 44 dias após ser encontrado