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SALVADOR

Distribuição de senhas para júri de Kátia Vargas forma longa fila

Júri popular da médica acusada de provocar acidente que matou irmãos Emanuel e Emanuelle acontece na terça

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Redação iBahia

01/12/2017 às 8:38 • Atualizada em 31/08/2022 às 20:45 - há XX semanas
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A distribuição de senhas para assistir ao júri popular da médica Kátia Vargas começou com uma fila longa na manhã desta sexta-feira (1º), em frente ao Fórum das Famílias, em Nazaré (ao lado do Fórum Ruy Barbosa). A distribuição das senhas estava marcada para começar apenas às 8h, mas cerca de 300 pessoas já formavam uma fila no local desde a noite de ontem. A fila chegou a atingir a rua da Independência, a cerca de 500 metros da entrada do fórum. Acompanhe:

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Foto: Tailane Muniz | Correio*

A mãe dos irmãos, Marinúbia Gomes, chegou ao local por volta de 2h30, acompanhada de um advogado, mas permanece dentro do carro da família, estacionado em frente ao local. Ela chegou a cumprimentar as pessoas na fila, logo quando chegou. Pessoas que falaram com ela afirmaram que ela chegou e deu boa noite a quem já estava na fila. O número de senhas foi reduzido para 250. No total, há 452 lugares para o público. A família da acusada e dos irmãos mortos têm direito a cotas de acesso.


Kátia Vargas é acusada de atropelar e matar os irmãos Emanuel e Emanuelle Gomes Dias, então com 21 e 23 anos, no dia 11 de outubro de 2013, em frente ao Bahia Othon Palace, na Avenida Oceânica, em Salvador.


Conforme a psicóloga e amiga da família dos irmãos, Maria do Carmo dos Santos, 46, Marinúbia foi orientada por advogados a não se expor mais, nem dar entrevistas. "Espero que seja feita a justiça. É um caso acompanhado por todo país, ela não deveria ter conseguido esperar o julgamento em liberdade. Para a família, é algo extenso e desgastante. A Mari [mãe dos irmãos] está bem clinicamente. Mas em casa, ela tem lembrança por todos os cantos. É difícil", disse Maria, que chegou ao local acompanhando Marinubia.

Foto: Mauro Akin Nassor | Correio*
O caso Emanuel e Emanuelle sempre atraiu a atenção do motorista Francisco Daniel Cantuária, 24 anos, chegou à Vara da Família às 22h da quinta-feira (30). Morador de Cajazeiras, ele contou que veio acompanhado da mãe.A empresária Flávia Cardoso, 37, chegou por volta de 2h para tentar garantir uma das senhas. "Eu vim por dois motivos. Agregar conhecimento jurídico e por causa de uma mãe que perdeu dois filhos", contou Flávia, que também é estudante de Direito. "É um caso emblemático juridicamente. É de interesse de qualquer estudante", completou.Primeiro a chegar na fila, o comerciante Roberval Alcântara, 62, teme que o julgamento seja adiado. Para ele, a atração das pessoas pelo caso foi construída pela repercussão da imprensa.
Foto: Mauro Akin Nassor | Correio*
"Existem muitos casos como este e até piores, mas não têm o mesmo impacto que esse tem até hoje. Mas eu não estou aqui para especular pecador. Quero assistir justamente para ver e ouvir as partes", completou. Roberval disse ao CORREIO que costuma acompanhar alguns julgamentos criminalistas.Segundo o Tribunal de Justiça (TJ-BA), as senhas vão ser distribuídas até as 11h. A senha é pessoal e intransferível, e só dará direito de acesso devidamente acompanhada de documento de identidade civil (com foto). O cancelamento do cadastro só poderá ser feito de modo presencial, com documento de identificação com foto.O júri popular acontece na próxima terça-feira (5), a partir de 8h, no salão do júri, que possui 432 lugares na platéia - 20 deles serão reservados para jornalistas, mas não serão permitidas imagens durante o julgamento. A expectativa do TJ é de que o julgamento dure aproximadamente dois dias.

Esquema especial

Um esquema especial está sendo montado para o julgamento da médica. Por conta da comoção que o caso gerou, haverá reforço no policiamento, para evitar confusões, e a presença de médicos de plantão.

No dia do júri, a expectativa do TJ-BA é de que todos os lugares na plateia estejam ocupados. Além da plateia, há assentos específicos para a juíza, para o Ministério Público, para a defesa, os jurados e para a ré.

De acordo com a juíza Gelzi Maria Souza, a mesma quantidade de senhas foi reservada tanto para a família da médica Kátia Vargas quanto para a família dos irmãos Emanuel e Emanuelle: nove para cada.

“A gente tem procurado a lisura do julgamento e a igualdade entre as partes”, explicou a juíza, durante o encontro com jornalistas na quarta-feira (29).

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