"Completamente apaixonado pela Bahia e pelo povo baiano". É desta forma que o ator Dudu Pelizzari define todo o carinho dele pela capital baiana. Em entrevista ao iBahia, o artista dividiu detalhes da peça "O Dia Seguinte", da admiração pela colega de cena Adriana Birolli, sobre a curta temporada de férias na cidade do axé, além de saúde mental e lado empreendedor.
Ele se apresentou no Teatro SESC Casa do Comércio, em Salvador, no início de novembro. Veja abaixo:
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iB: O que vocês abordam na peça "O Dia Seguinte"?
DP: "É uma peça inspirada na crônica de Luiz Fernando Veríssimo. Ela fala sobre dois estranhos que se encontram na mesma cama um dia após uma virada de ano. Fizemos 18 apresentações em São Paulo e tivemos ao menos oito com casas esgotadas. Foi um sucesso. Tivemos em Manaus e também foi um sucesso. É uma peça dinâmica, ágil. A gente [a dupla] tenta ali em cena juntar um quebra-cabeça, especulações absurdas e surreais".
iB: Como é dividir as cenas com Adriana Birolli?
DP: "Ela é uma parceira generosa, atenta, dedicada a arte, é uma atriz de teatro, embora tenhamos ficado conhecidos nacionalmente pelos trabalhos na televisão, ambos viemos do teatro".
iB: Como você cuida da saúde mental?
DP: "Há us anos eu tive uma síndrome do pânico, pelas grandes situações que eu vivi. Eu sai da periferia de São Paulo, fui ser protagonista em 'Malhação', depois comecei outros trabalhos, e fui percebendo uma ansiedade. Encontrei no esporte uma válvula de escape, eu sou um dependente diário de exercício físico. Amo escalar, correr, jogar tênis, musculação, gosto de variar, nunca faço uma coisa só para não enjoar".
iB: Tem alguma história especial com Salvador?
DP: "Sou apaixonado por Salvador. Finalizei meu contrato com a Record e a gente precisou viajar pelo Brasil divulgando a série 'Reis' e me questionaram para qual eu queria ir. De imediato falei Salvador. Sou muito apaixonado pela Bahia. A Bahia tem um lugar especial no meu coração".
iB: Como é o lado empreendedor do Dudu Pelizzari?
DP: "Em um certo momento da minha vida eu virei vegetariano e achei um local pequeno e quando a dona fechou fui propor um negócio para ela. Na primeira semana vendemos 100 hamburgueres veganos, na segunda semana vendemos 200 e quando eu olhei tinha virado um negócio. Hoje a gente distribui para hamburguerias espalhadas pelo Brasil. É quase uma tonelada de produtos por mês".
