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SALVADOR

Em greve, servidores da Saúde fazem protesto em frente a hospital

Cerca de 200 servidores realizam um ato na entrada da unidade médica, localizada no bairro do Cabula, desde às 8h

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28/07/2015 às 10:20 • Atualizada em 01/09/2022 às 5:45 - há XX semanas
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Os servidores da Secretaria de Saúde do Estado da Bahia, que começou no dia 17 de julho, realizam um protesto na frente do Hospital Roberto Santos na manhã desta terça-feira (28). Cerca de 200 servidores realizam um ato na entrada da unidade médica, localizada no bairro do Cabula, desde às 8h. "Nós estamos esperando que o governo nos convide para uma nova negociação. Estamos dispostos a isso, quem manteve a intransigência é o governo", disse o presidência do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde do Estado da Bahia (Sindsaúde), Sílvio Roberto Silva, em entrevista ao CORREIO.
Em greve há 11 dias, servidores da Saúde fazem protesto em frente a hospital (Foto: Amanda Palma/CORREIO)
Ao todo, a categoria representa 26 mil trabalhadores em toda a Bahia. Destes, somente os médicos não estão paralisados. No entanto, o sindicato afirma que os servidores também apoiam o movimento. O grupo está reunido na frente do Hospital Roberto Santos nesta terça-feira (28) porque tentava se encontrar com o secretário de Saúde Fábio Villas-Boas.Segundo a diretora da Sindsaúde, Inalba Fontelle, o secretário tinha marcado hoje um encontro para apresentar um projeto de revitalização da área externa do hospital aos servidores estaduais. O projeto prevê a construção de uma praça de alimentação no local, assim como a mudança das vias de acesso à unidade médica. No entanto, até às 10h desta terça, o secretário Villas-Boas não tinha comparecido. Entenda o caso Ao todo, 30% da categoria segue trabalhando desde o dia 17 de julho. A greve foi considerada ilegal pelo Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) no dia 19 de julho. A decisão foi recebida com surpresa pelos trabalhadores. Em nota, o Governo da Bahia afirma que o TJ-BA entendeu que não era válido o principal argumento do sindicato para a deflagração da greve - o corte do adicional de insalubridade.
Servidores da Secretaria de Saúde do Estado da Bahia protestaram na região do Iguatemi, no dia 17 de julho, início da greve (Foto: Divulgação/ Sindisaúde)
"Mais de 1,5 mil servidores recebiam em desconformidade com os critérios estabelecidos na legislação, ação esta, tomada com o objetivo de atender orientações dos órgãos de controle", diz o texto. No parecer, o Tribunal de Justiça manifesta-se favorável ao término da paralisação em razão da essencialidade dos serviços de saúde e os graves prejuízos acarretados para a população. Com descumprimento da decisão judicial, será cobrada uma multa diária de R$ 50 mil. "Estamos permitindo que os serviços realmente essenciais estejam garantidos. Não estamos fazendo uma greve a portas fechadas, trancadas com cadeados. Com responsabilidade, continuamos prestando a assistência necessária aos casos urgentes e informando o que é necessário à população", explicou Inalba Cristina Fontelle, diretora do Sindsaúde. "Apelamos ao poder Judiciário que se sensibilize com o nosso direito. Não houve nenhum aceno do governo para discutir de forma legal a questão da greve. O sindicato não tem recursos financeiros para arcar com essa multa diária de R$ 50 mil. Hoje é o segundo dia útil de greve, já que no final de semana mais de 70% das unidades não funcionam", avaliou Fontenelle na ocasião. *Com informações da repórter Amanda Palma
Correio24horas

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